A menor T.S., de 14 anos, é uma adolescente que vive cheia de sonhos na cidade de Rio Preto. Mas na última quarta-feira, dia 21, ela começou uma peregrinação que pode marcar sua vida inteira. A menina, acompanhada da mãe, esteve no Hospital de Pronto-Socorro, em Juiz de Fora, para realizar exames de perícia que comprovariam violência sexual. O caso passou a fazer parte de uma estatística apresentada pela Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds). No 4º Distrito de Polícia Civil, que engloba 86 cidades da região, foram registrados mais de 11 mil casos de violência contra a mulher de janeiro a outubro deste ano. A Seds não informou os números de 2011.   A mãe de T.S. suspeita de que ela seja vítima de um vizinho de 30 anos. A denúncia é investigada pela Polícia Civil e já foi parar no Ministério Público. De acordo com o delegado Márcio Savino Lopes, situações de violência contra mulheres são comuns em municípios com perfil rural. “Aqui, os homens trabalham na roça. Normalmente, fazem uso de cachaça e acabam agredindo as mulheres”, disse.   A explicação rápida e simples esconde outra realidade. Mulheres ainda são vítimas de pessoas nas quais depositaram confiança. E mesmo diante das penas severas impostas pela Lei Maria da Penha.    Ainda em Rio Preto, uma vendedora foi agredida pelo namorado depois de “discutirem a relação”. Ela recebeu vários tapas no rosto e precisou ser atendida na Santa Casa da cidade.    Uma dona de casa sofreu a mesma agressão do marido. Ele fugiu no momento em que ela chamava a polícia. As duas vítimas foram instruídas a prosseguir com o processo. Mas, segundo Márcio Savino, não retornaram à delegacia.

Leia a matéria completa na http://177.71.188.173/clientes/hojeemdia/assinantes/index.php do Jornal Hoje em Dia

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