Mineiros se preparam para o Brasil Fight com a cabeça no UFC

Felippe Drummond Neto - Do Hoje em Dia
13/09/2012 às 07:56.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:14

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

Enquanto os amantes das Artes Marciais Mistas (MMA) absorvem o cancelamento das duas principais lutas do UFC Rio III, cresce a expectativa para o maior evento da história do Brasil Fight, que será realizado na Arena JK do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, no dia 21. Inclusive entre os lutadores, que já treinam para conquistar uma vitória que lhes permita alçar voos mais altos.

Em seis edições, essa será a primeira vez que o evento terá um card internacional. Em cima do octógono, estarão brasileiros contra americanos, em cinco lutas que prometem levantar o público. Além das cores verde e amarela, Cristiano Titi, Edson “Sururu”, Thiago Michel, Joaquim Mamute e Gustavo Coelho defendem Minas Gerais.

O evento ainda pode servir como rampa de lançamento para os combatentes. Uma vitória convincente contra um americano dá visibilidade para um possível contrato com uma das grandes franquias do mundo da luta. “Vamos mostrar que Minas merece estar no cenário do MMA mesmo. A gente quer chegar ao UFC, e é essa a oportunidade. Os americanos estarão de olho”, afirma Sururu, o primeiro a subir ao octógono para encarar Jacob McClintock.

O meio-pesado Cristiano Titi, que faz a luta principal contra Rodney Wallace, acredita na boa preparação para a disputa. “Adotamos uma técnica um pouco diferente da convencional. Fizemos uma preparação física muito forte na CrossFit BH, que é uma mistura de várias modalidades esportivas, como remo e a ginástica olímpica”, disse o atleta, que já disputou três combates no UFC entre 2009 e 2010.

PRINCIPAIS NOMES

Mas os dois maiores nomes brasileiros são Thiago Michel e Joaquim Mamute. O primeiro possui contrato com o Bellator (franquia americana de MMA) e enfrenta David Gardner. Mamute será desafiado por Aaron Mays. “Estou muito bem treinado e espero honrar a oportunidade de lutar em casa”, destacou Mamute, único lutador que já derrotou o campeão dos pesos-pesados do UFC, Júnior Cigano.

Thiago, por sua vez, aproveitou para defender as competições nacionais. “O pessoal preza muito os eventos estrangeiros, mas eu acredito que lutar nos nacionais é mais difícil. O lutador brasileiro, normalmente, não vive apenas da luta e tem um emprego por fora. Então imagina o quanto esse cara se empenha quando tem a chance de lutar, e o que ele não faz para vencer”, argumenta o atleta. Antes do Brasil Fight, ele tem combate marcado no Desafio de Muay Thai, neste sábado (15), em São Paulo.

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