Minas Gerais já deu ao mundo inúmeros grupos de rock. Sejam eles do metal, como o Sepultura, que colocou Belo Horizonte no mapa da música pesada, ou o Skank e Jota Quest, com uma pegada mais pop rock, o cenário mineiro é repleto de música de qualidade neste estilo. E para privilegiar essa tradição, na terça-feira (24) iniciou-se o circuito Roda de Rock Skol.

A banda Rockabillies, especializada nos anos 50, começou os trabalhos no bar Graças a Deus, na região da Savassi. E foi surpreendente ver em uma terça-feira o ambiente tomado pelos fãs do rock, sobretudo porque o público era, em sua maioria, formado por jovens, que talvez nem mesmo os pais já tivessem nascido quando as principais músicas que foram tocadas no bar faziam sucesso.

Circuito

O interessante da Roda de Rock é que o projeto é itinerante e visa fortalecer duas cenas que são bem tradicionais em BH: o circuito de bares e botecos e o rock. Na junção, ainda tem o objetivo de relembrar história do estilo musical ao longo das terças-feiras que vão até janeiro. Na última terça (24), no primeiro bar, os anos 50 tomaram conta da festa. A viagem vai prosseguir com os anos 60 na próxima terça-feira (30), no Pimenta com Cachaça, com a banda Beatlelogia, especializada, como o próprio nome diz, em músicas dos Beatles.

Um festival com dois palcos vai finalizar o projeto Roda de Rock Skol, em abril, na casa de shows Granfinos. Talvez você esteja se perguntando o porquê do nome Roda de Rock. A explicação é bem legal. O projeto pioneiro ocorreu no Rio de Janeiro, durante o Carnaval deste ano. A ideia foi quebrar o estigma de que neste período a capital fluminense para por causa do samba. Daí, a brincadeira com as rodas de samba, adaptando elas para o bom e velho rock n´roll.
 

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