Navegador analisa rota e garante mais economia no Active Hybrid 3

Homero Gottardello - Do Hoje em Dia
19/02/2013 às 06:58.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:07
 (BMW)

(BMW)

Marcas associadas ao requinte e à alta performance vêm encontrando dificuldades para se posicionar no recém-criado segmento “verde”, que reúne modelos híbridos e elétricos. O maior problema de Mercedes-Benz e BMW, por exemplo, é abrir mão dos atributos mais valorizados por seus seletos clientes para privilegiar uma eficiência que, sabidamente, não está entre as prioridades destes compradores.

É por isso que o Active Hybrid 3, versão híbrida do Série 3 que desembarca no Brasil no segundo semestre, já chega com cara de mico. Primeiro, porque ela deve custar mais de R$ 350 mil, substituindo o 335i – ao que tudo indica.

É que desde janeiro, quando a marca reposicionou o Série 5, deixando de importar as versões 535i e 550i, o motor de seis cilindros em linha foi abolido. Curiosamente, este mesmo propulsor equipa o Série 3 híbrido.

Tecnologia

Bom, a verdade é que a BMW não poupou esforços para fazer um sedã “verde” prestigiadíssimo. Seu sistema híbrido combina a motorização convencional (TwinPower Turbo, 3.0 litros 24V, com injeção direta e 306 cv) com uma unidade elétrica de 55 cv e a transmissão automática de oito velocidades.

Seu pacote de baterias inclui 96 células de íon de lítio, com capacidade efetiva de 675 Wh, e a recarga é feita durante acelerações e frenagens regenerativas. O sedã pode rodar no modo exclusivamente elétrico abaixo de 75 km/h, mas sua autonomia é de apenas quatro quilômetros a velocidade média de 35 km/h.

Seu grande mote é, mesmo, a proatividade e, no caso do Active Hybrid 3, o navegador por satélite (GPS) Professional se encarrega de tudo. A partir da seleção de um destino, ele avalia a topografia e os limites de velocidade da rota, gerindo o sistema híbrido de forma inteligente, aproveitando ao máximo a energia elétrica bateria.

No mais, é um Série 3 topo de linha com direito a todo o conteúdo de um 335i e mais um pouco. Pena que, segundo nossos cálculos, o custo da versão híbrida – que será cerca de R$ 50 mil mais cara – só seria amortizado depois de 1,6 milhão de quilômetros rodados.

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