A instabilidade na pilha de rejeitos da mina Turmalina, em Conceição do Pará, na região Centro-Oeste de Minas voltou a causar apreensão na comunidade de Casquilho de Cima. Na quarta-feira (11), uma nova movimentação na pilha de rejeitos assustou os moradores.
Em função dos alertas emitidos pelos georadares, as atividades de contenção foram temporariamente suspensas para garantir a segurança dos trabalhadores e da população local.
Conforme a Defesa Civil municipal, uma área de aproximadamente 500 m² se desprendeu do topo da estrutura e se “acomodou” em sua base. Não há registro de pessoas feridas ou novas casas atingidas.
A Defesa Civil municipal informou que uma área de aproximadamente 500 m² se "acomodou" na base da pilha, sem causar novas vítimas ou danos a imóveis, além dos já registrados no último sábado (7), quando um colapso parcial soterrou cinco casas e interditou outras 109.
As fortes chuvas que atingem a região desde o fim de semana intensificam os riscos de novos deslizamentos, segundo o Corpo de Bombeiros. O capitão Thales Gustavo de Oliveira Costa alertou que a pilha de rejeitos encontra-se em constante movimento e que a empresa mineradora Jaguar já havia previsto a possibilidade de deslizamentos menores.
“A comunidade de Casquilho de Cima continua interditada e os moradores não devem retornar para suas casas”, reforçou o capitão.
Monitoramento
A Jaguar Mining, responsável pela mina Turmalina, informou que o novo deslizamento foi detectado por georradares instalados na área e que as atividades de contenção foram imediatamente paralisadas por segurança. A empresa disponibilizou canais de comunicação para esclarecimento de dúvidas. Os contatos podem ser feitos pelo número 0800 942 0312, ou pelo e-mail casquilho@jaguarmining.com.br.