O número de mortes confirmadas no terremoto que atingiu o Nepal no último sábado (25) chegou a 6.166, de acordo com o último balanço do Ministério do Interior do país. Os feridos somam 13.232. Por meio do Centro Nacional de Coordenação e Emergências, o ministério informou que cerca de 130 mil casas foram completamente destruídas e 85 mil parcialmente.
O terremoto, o pior dos últimos 80 anos, deixou 2,8 milhões de nepaleses desabrigados, representando 10% da população de 28 milhões de habitantes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
A estimativa do organismo internacional é que sejam necessários US$ 415 milhões para ajuda de emergência nos próximos dois meses. Já foram recebidos pouco mais de US$ 22 milhões.
Cinco dias após o terremoto, nesta quinta-feira (30) duas pessoas foram resgatadas com vida. Estima-se que 400 mil pessoas abandonaram Katmandu, capital do país, após o tremor. A Cruz Vermelha e a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras alertam que a situação é pior nas zonas rurais, a maioria isolada por via terrestre. Moradores dessas áreas tentam chegar a Katmandu em busca de cuidados médicos e alimentos.
Aos poucos, os estabelecimentos comerciais estão reabrindo e a eletricidade é restabelecida. As ruas continuam com milhares de moradores desabrigados e os hospitais superlotados.
Até as 18h dessa quarta-feira (29), quando foi divulgada a última atualização, o Itamaraty tinha conseguido contatar 203 brasileiros no Nepal, de um total de 216 estimados. Ainda não há informações de brasileiros entre os mortos. Apenas três ficaram feridos, um deles com a perna quebrada, mas que já recebeu atendimento médico e passa bem. Outos dois sofreram ferimentos leves.