Óleo reaparece em mais oito praias de cinco Estados do Nordeste

Estadão Conteúdo
29/10/2019 às 17:03.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:27
 (Marinha do Brasil )

(Marinha do Brasil )

A Marinha informou que, na segunda-feira (28), oito praias da região Nordeste voltaram a receber óleo cru. Equipes mobilizadas pela Marinha, em parceria com Ibama e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) foram mobilizadas para limpar os locais.Marinha do Brasil 

Manchas de óleo também atingiram praias de Ilhéus na Bahia


As oito praias estão localizadas em cinco Estados da região. São elas: Via Costeira e Búzios (RN), Conceição e Itapuama (PE), Japaratinga e Piaçabuçu (AL), Abaís (SE), Morro de São Paulo e Moreré (BA). Nesta terça-feira, a Marinha identificou 19 pontos de presença de óleo.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, admitiu que, no momento, é impossível prever se o derramamento está no começo, meio ou fim. "A duração do tempo, nós não sabemos ainda. Estamos aperfeiçoando os processos. Estamos atuando desde o dia 2 de setembro", declarou. "Nosso objetivo é a contenção de danos, o monitoramento pelo ar e pelo mar. Todas estão sendo limpas imediatamente quando constatadas todas as manchas de óleo."

O Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, informou que, apesar do avanço das manchas pela região sul da Bahia, até o momento, não foram localizados indícios de óleo na área da reserva ambiental de Abrolhos (BA).

Um navio está na região e, segundo o governo, realiza constante monitoramento, por causa da importância ambiental e científica da região.

Segundo Fernando Azevedo e Silva, a Defesa dispõe de 2.700 pessoas da Marinha e 5 mil do Exército, que podem ser empregados. Ontem, 1.446 militares estavam em campo na região Nordeste.

O ministro negou que o governo tenha demorado a acionar o Plano Nacional de Contingência contra o derramamento de petróleo no mar. "Eu achei que o governo agiu rápido, nós estamos é aprimorando os processos", disse.

A Marinha voltou a informar que, hoje, investiga 30 navios de 11 países como possível origem da tragédia ambiental que castiga a região Nordeste. O trabalho começou com 1.500 navios. Esse número caiu para 140 navios e, atualmente, estão em 30 embarcações.

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