Tenho na parede do meu gabinete uma imagem de Martin Luther King, uma das minhas principais referências de atuação política. Seu mais famoso discurso, “I have a dream”, em que ele descreve o mundo que sonha construir, termina com “Finalmente livres! Finalmente livres! Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente!”. Também quero um mundo livre. É para a liberdade dos mineiros que estou na política .

Uma das pautas que trabalhei desde que tomei posse, é a dos transportes, com a quebra do monopólio dos ônibus e a garantia de liberdade para quem quer trabalhar de forma séria no setor e de opções para quem deseja viajar.
Fazer avançar essa pauta exigiu trabalho, persistência e resiliência. O primeiro passo foi o estudo das regras do setor e dos contratos hoje vigentes das concessionárias de ônibus. Precisava identificar pontos específicos que, se alterados, trariam liberdade para o setor, bem como garantir que essas alterações respeitariam os contratos. 

Identificamos três pontos que, se alterados, mudariam todo o cenário: o fim das exigências que as viagens de frete de passageiros fossem de ida e volta, que todos os passageiros viajassem pelo mesmo motivo e que a lista de passageiros fosse submetida com doze horas de antecedência. Mudanças simples, que em nada impactam a segurança das viagens, mas que impediam muita gente séria de oferecer serviço de transporte para a população. 
O segundo passo foi convencer as pessoas dentro do governo que as mudanças eram possíveis e necessárias. Ao longo de meses, foram reuniões com o DER, Secretarias do Governo, Advocacia do Estado e com o próprio governador.

Deu certo. As regras do frete foram revistas, os pontos por nós sugeridos foram alterados e a liberdade nos transportes finalmente chegou para Minas Gerais com a publicação de um novo Decreto, na última quarta-feira.

Os resultados positivos foram imediatos. Logo na sequência, a Buser, startup que faz pelos ônibus o que a Uber fez pelo transporte nas cidades, anunciou investimento de R$100 milhões em Minas Gerais.

A expectativa é que, com os novos investimentos e a liberdade no setor, mais de dois mil novos empregos sejam criados e muito mais pessoas possam viajar com mais segurança e conforto, pagando menos.

Finalmente livres! Finalmente livres! Com muito trabalho, somos um pouquinho mais livres, finalmente! Já estou trabalhando com o mesmo afinco para dar mais liberdade aos produtores artesanais de alimentos e para quebrar o monopólio do Detran na vistoria veicular. Se você, leitor, tiver alguma sugestão de outros setores, não deixe de nos apresentar. É para isso que estou na política.

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