Professor WendelFormado em Comunicação Social e Artes Cênicas pela UFMG. Professor universitário e deputado estadual pelo Solidariedade

A bondade é o caminho para a felicidade

Publicado em 28/11/2022 às 06:00.

Entre os muitos escritos e ensinamentos de Santo Agostinho, ele trata da concepção de felicidade. E no brilhantismo de seus dizeres, propõe reflexões como “é feliz quem tem o que quer, desde que o desejo seja bom”. Nos últimos dias, me peguei pensando sobre felicidade e realizações. Não foi por acaso a reflexão sobre esse assunto, porque na última quarta-feira, 23 de novembro, foi o meu aniversário e de uma maneira natural costumo fazer avaliações da vida.

Ao iniciar um novo ciclo, me deparei revisando a minha história. Resgatando os sonhos do menino de origem simples, nascido no Santa Terezinha, em Belo Horizonte, mas criado com os costumes do interior. Cresci em Bom Despacho, no Centro-Oeste Mineiro, e sempre mantive minhas raízes humildes e cristãs. Hoje, aos 43 anos, me sinto muito feliz por ainda preservar a ousadia do menino que sonhava em mudar o mundo em que vivia.

Ao longo de mais de quatro décadas, transformei a minha realidade pessoal, profissional, a vida de muitas pessoas com o exercício da política, preservo as minhas origens e construí uma família linda e abençoada. E tudo isso foi muito desejado. Nenhum resultado foi conquistado da noite para o dia, nenhuma vitória veio sem esforço e dedicação. Aprendi desde muito jovem a traçar os meus desejos e trilhar caminhos para realizá-los. Foi assim quando fui aprovado na universidade federal e, aos 17 anos, idealizei com o apoio da minha família o cursinho pré-vestibular comunitário no Santa Terezinha. Me tornar professor ainda jovem foi outra conquista que muito me orgulha, pelo fato de contribuir com a formação de tantos cidadãos.

Participar da construção de projetos e ações que podem melhorar a vida do outro sempre me motivou e esse foi o combustível que me conduziu para a política. De degrau em degrau fui conquistando meu espaço, respeitando sobretudo as diferenças e defendendo pautas que considero prioritárias, como a educação, o social, a cultura e as pessoas com deficiência.

A dedicação ao trabalho me traz responsabilidade, mas muita felicidade quando vejo os frutos de todo esforço. Os mais próximos a mim sabem como essa escolha de vida tem um custo alto; que é a ausência na rotina familiar, na participação diária da educação da minha filha e no convívio com os amigos. Para o meu novo ciclo, esse é certamente o ponto no qual mais dedicarei atenção para buscar um equilíbrio que me deixe mais feliz, sem comprometer as minhas tarefas. Voltando à reflexão de Santo Agostinho, quando diz que “é feliz quem tem o que quer, desde que o desejo seja bom”; eu me considero muito feliz e abençoado. E para a nova fase que se inicia desejo que Deus trace os meus projetos para que eu possa viver ainda mais feliz!

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