Lucas GonzalezLucas Gonzalez é Deputado Federal, Empresário, Palestrante e Diretor Institucional da Transpes SA.

Política e economia: indissociáveis

Publicado em 24/02/2022 às 15:08.

Aos estimados leitores do Hoje em Dia, apresento hoje um retrato fidedigno da economia brasileira de momento. Vamos aos fatos. Paulo Guedes, ministro da Economia, disse ao G20 que “o Brasil continuará surpreendendo positivamente”. De acordo com Guedes, a taxa de desemprego brasileira está “caindo consistentemente” e o país “manteve o foco na sustentabilidade fiscal e nas reformas estruturais” na pandemia de Covid-19. O ministro falou sobre a situação da economia brasileira em vídeo enviado para a reunião de ministros de finanças e governadores de bancos centrais do G20 em 2022, que aconteceu entre 17 e 18 de fevereiro na Indonésia.

“O Brasil continuará surpreendendo positivamente. As previsões pessimistas têm consistentemente se provado equivocadas. Nosso PIB (Produto Interno Bruto) caiu menos, se recuperou mais rápido e nós mantivemos sólidos fundamentos fiscais”, afirma Guedes, no vídeo. Ele ainda destaca os resultados fiscais obtidos pelo Brasil em 2021, como o déficit primário de 0,4% do PIB. Ele diz que a dívida pública voltou a “gerenciáveis” 80% do PIB em 2021, depois de ter saltado para 88,6% do PIB em 2020 por causa dos gastos ligados à pandemia de Covid. Guedes também cita o fato de que o país criou três milhões de empregos informais em 2021.

“A taxa de desemprego, em 11,6%, é mais baixa do que no início da pandemia e está caindo consistentemente”, afirma. Além disso, o ministro diz que o Brasil segue com os compromissos ambientais assumidos no Acordo de Paris e na COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021). “A democracia do Brasil é barulhenta, todos nós podemos concordar. Mas este governo alcançou resultados que, dada a pandemia global, são nada menos do que uma revolução silenciosa”, afirma Guedes.

Fato é que a economia global vai continuar a se ressentir, em 2022, dos efeitos da Covid-19, na esteira de um possível surgimento de outras variantes do coronavírus, e da inflação, uma preocupação mundial. É isto que prevê o estudo global "Barômetro de Risco-País e Setorial 2022" da Companhia Francesa de Seguros de Crédito (Coface). Tal fato explica, segundo o estudo, a continuidade da lentidão do crescimento da economia mundial este ano, para a qual a Coface prevê avanço de 4,1% depois de uma expansão de 5,5% em 2021 e retração de 3,4% em 2020.

A grande conclusão, que sempre bato na tecla, é: a melhoria da infraestrutura brasileira é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico, pois favorece um melhor ambiente de negócios, na atração de mais investimentos, na competitividade das empresas e na geração de empregos. Uma rede de transportes adequada, disponibilidade de energia elétrica e banda larga livre de oscilações e interrupções a custos competitivos, por exemplo, são insumos essenciais para alcançar esse objetivo. Se isso não acontece, faltam empregos e a inflação e todas as operações comerciais são prejudicadas. É aquele ditado: um olho na política e outro na economia.

Lucas Gonzalez é Deputado Federal (Novo/MG)

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