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Como o WhatsApp Comunidades é estratégico para empresas

Publicado em 17/11/2022 às 06:00.

Previsto para o mercado brasileiro já em 2023, o WhatsApp Comunidades, novo recurso do aplicativo, que permitirá a criação de grupos com até 1024 pessoas, será o mais novo aliado na estratégia de marketing de empresas dos mais diversos nichos. Quem acredita nessa visão é Gabriel Rockenbach, CMO do Greenn, startup de produtos digitais.

“Com a possibilidade de criar “sub-grupos” dentro da mesma temática, inúmeras empresas podem criar estratégias de conteúdos exclusivos, promoções e descontos para clientes, a fim de fidelizar consumidores, ser um canal de fácil acesso para comunicar novidades, além de ser um recurso rápido e prático para tirar dúvidas, por exemplo”, acredita.

Ainda para o especialista, a chegada das novas funcionalidades promete aumentar ainda mais o nível de estratégias com o WhatsApp. “Com o movimento de ter mais pessoas em menos grupos, os produtores digitais que utilizam a ferramenta para disparo de avisos, compartilhamento de conteúdo, além de outras estratégias, conseguirão mais agilidade para trabalhar a comunicação no aplicativo. Unir e organizar pessoas dentro do mesmo foco, sem dúvida, ficará mais dinâmico”, explica Gabriel.

Com mais de dois bilhões de usuários ativos em 180 países do mundo, o aplicativo é um dos preferidos pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa da Infobip (Plataforma Global de Comunicação para Empresas), 99% das pessoas que possuem smartphone no país têm o WhatsApp instalado e 80% dos entrevistados usam o aplicativo para se comunicar com marcas.

Para as grandes empresas, a tendência é de que as ferramentas já utilizadas para o contato com os clientes cresçam ainda mais. Esse movimento deve impactar em peças de marketing, anúncios e promoções exclusivas realizadas por meio do WhatsApp, alcançando mais pessoas em quantidades menores de grupos.

À frente da liderança do Greenn, plataforma de produtos digitais, e baseado nas experiências que os infoprodutores vivem em suas comunidades, Gabriel acredita que o WhatsApp Comunidades vai levar a experiência de clientes para outro nível, podendo facilitar os processos dos criadores digitais, como:

  1. Organização de alunos que compraram e-books, separando-os por categoria, recorrência de compra, entre outras informações
  2. Alunos de mentorias, que são ou não recorrentes, mas que possuem outro tipo de interesse pelos conteúdos do infoprodutor
  3. Alunos de consultoria de curto ou médio prazo, que já possuem um acompanhamento diferenciado para os seus negócios
  4. Clientes exclusivos, que são aqueles fidelizados e de longa data, conhecidos como os “defensores de marca”, que podem se beneficiar de descontos exclusivos, políticas customizadas de indicações, cupons de descontos
  5. Compartilhamento de aulas, vídeos e arquivos para uma turma de alunos
  6. Pesquisas frequentes de satisfação de clientes etc.

“Considerando que o WhatsApp é a preferência do brasileiro, acredito ainda que o infoprodutor pode migrar grupos de outros locais para concentrar tudo em uma única plataforma. Então, grupos do Linkedin, Facebook e, quem sabe, até do Telegram, podem sofrer uma migração para o WhatsApp Comunidades. Claro que isso deve ser feito com cautela para não comprometer o público que já é fiel a um canal. Deve ser analisado por cada profissional”, diz Gabriel.

Mais do que ser apenas um SAC 3.0, o WhatsApp Comunidades chega com potencial de agir como intermediador direto e agente de transformação na relação entre fornecedores.

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