Blog do LindenbergCarlos Lindenberg, jornalista, ex-comentarista da BandMinas e Rádio Itatiaia, e da Revista Exclusive. Autor do livro Quase História e co-autor do perfil do ex-governador Hélio Garcia.

Assiste-se no Líbano a um massacre, enquanto em Brasília já se fala no horário de verão

Publicado em 05/10/2024 às 06:00.

Assiste-se no Líbano a um massacre das forças israelenses. Os bombardeios e os foguetes de Israel caem sobre o sul do Líbano de tal maneira que não se pode chamar aquilo de outra forma se não um massacre. E a desculpa é o Hamas ou quando muito o Hezbollah. Mas o fato é que o sul do Líbano vem sendo atacado e as bombas têm efeito demolidor. 

Mas puxando a brasa para a nossa sardinha, pelo bem ou pelo mal, o horário de verão pode voltar por esses dias. A promessa, ou o castigo, é do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que garante ser o horário de verão uma possibilidade real.

Silveira reconheceu a “necessidade” do horário de verão recomeçar em novembro ou dezembro. A medida foi suspensa em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro. Disse o ministro: a gente só sabe a importância da energia quando ela falta. Na verdade, vivemos a maior crise hídrica dos últimos 74 anos. Para o ministro, ele já havia ressaltado essa crise hídrica durante o chamado horário de pico, isto é, entre as 18h e às 20h. A alteração no horário é uma estratégia para aliviar a pressão sobre a demanda elétrica. 

Em São Paulo, o que chama a atenção é a baixaria da campanha eleitoral. É um horror o nível da campanha paulista. O que também não chega a ser um fenômeno. Mas, convenhamos, a campanha para a prefeitura de São Paulo está um horror. E não parece haver solução a curto prazo. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, parece até encontrar-se disposto para enfrentar a onça, mas pode ser também que encontre uma parceria para a disputa ao Senado, o que seria menos penoso para o governador. De resto o Banco Central desbloqueou as contas do X após decisão do ministro Alexandre de Moraes.

O Datafolha de ontem traz uma novidade: Tramonte tem 21%, Engler  também e Fuad Nomam idem - num empate triplo. Em votos válidos, excluídos brancos e nulos e eleitores que se declararam indecisos, Fuad tem 24%, Engler 24% e Tramonte 23 %- o que configura também um empate técnico. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. 

O debate em BH foi também abaixo do nível, com Rogério Correia (PT) se apresentando como um candidato de esquerda, Bruno Engler, de direita, e o prefeito Fuad Noman ficando um pouco em cima do muro, até porque foi o que mais apanhou. 36% dos eleitores de BH aprovam Fuad mas 33% se dizem bolsonaristas. Ou seja, vai ser difícil sair desse empate. Mas um só sairá dele, a despeito do racha entre Duda Salabert e Rogério Correia.

A menos que se juntem mais adiante e aí ganha Fuad, a despeito da corrida por fora que faz Gabriel Azevedo, atual presidente da Câmara Municipal.

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