Nada do cavalo Caramelo, que por sinal já engordou 50 quilos nos últimos dias, nem da inundação de Porto Alegre e cidades vizinhas, aliás, alguém vai ter que pagar por isso, porque a inundação é bem pior que a de 1941. Novidade? O Ministério Público Federal está cobrando R$ 5 milhões da senadora Damares por falsas denúncias sobre crimes sexuais. Damares, como se sabe, é ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, por quem foi eleita, no último pleito.
Como começam a agitar-se as campanhas nos municípios, Lula está abrindo uma grande frente no caso da Prefeitura de Porto Alegre. Ele tem 48% de aprovação entre a população da capital gaúcha, logo após as enchentes que atingiram a cidade.
O presidente Lula tem uma avaliação dividida na capital: 49% de reprovação, 46% de aprovação e 6% de pessoas que não sabem. Apesar da alta avaliação negativa, ele aparece na frente do prefeito da cidade, o bolsonarista Sebastião Melo, e do governador do Estado, Eduardo Leite, do PSDB.
Melo tem 37% de avaliação positiva e Leite tem 31%. A mesma pergunta foi feita com relação aos prováveis candidatos. Lula também lidera essa pesquisa com 36% de ótimo/bom; Melo é o único com variação negativa (52%), enquanto Eduardo Leite tem a pior taxa de ótimo/bom com 18%, mas também aparece com a rejeição mais baixa, tendo 40% de ruim/péssimo e 41% de regular.
Mas isso tudo vale muito pouco a essa altura do campeonato. O exemplo vem do próprio presidente Lula, que afirma não considerar crime os jogos de azar. Será que o jogo do bicho Lula também vai liberar? Pelo visto não, até porque as milícias têm tomado conta do jogo no Rio de Janeiro e quadrilhas inteiras fazem a festa ao compartilhar até jogos de futebol, como reconhece o próprio Lula.
Mas eu dizia que alguém vai pagar pela destruição de Porto Alegre e cidades vizinhas. E uma das culpas agora cai sobre a importação de arroz. De fato, cometeu-se um crime com essa importação de arroz. Mas parece que o próprio Lula quer se encarregar do problema ao redividir o país para que a oferta de arroz seja mais equilibrada entre os entes federais, especialmente depois da inundação de Porto Alegre, buscando diminuir a dependência do país de apenas uma região.