Um dia cheio nessa sexta-feira. Começa com o Papa Francisco recebendo o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, para, depois, o presidente Lula receber o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida, num só dia. Sem falar na inundação de Porto Alegre, que está sendo invadida pelas águas e com várias pontes sendo levadas. Um horror o drama da capital gaúcha, que está submersa sob as águas do Guaíba.
Curiosa foi a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que concedeu nessa sexta-feira última a liberdade provisória ao tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. E as surpresas não param por aí: o ex-deputado Deltan Dalagnol desistiu de disputar a prefeitura de Curitiba.
No caso do tenente-coronel Cid, o militar voltou a colaborar com as investigações federais enquanto esteve preso. “Foram reafirmadas a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração da manifestação de vontade do delator”, diz Moraes na decisão. Cid foi preso em 2023 pela Polícia Federal no inquérito que apura a falsificação de comprovantes de vacina contra a Covid-19. Depois, ele firmou um acordo de delação premiada sobre a tentativa de golpe, mas em março deste ano voltou a ser preso após quebrar o sigilo da delação da Polícia Federal, homologada pelo ministro do STF, e falar publicamente sobre as investigações.
Mas o que chama a atenção, na verdade, é o drama de Porto Alegre. Uma segunda comporta de segurança, localizada na zona Norte da cidade, foi rompida no início da tarde dessa sexta-feira. A informação do rompimento do portão 14 foi apresentada ao prefeito Sebastião Melo, enquanto ele participativa de uma coletiva à imprensa. Ao receber a informação, o prefeito pergunta imediatamente “todo o portão”?. No que foi respondido por um circunstante: “todo o portão foi rompido”.
A surpresa, mais uma, fica por conta do deputado Nikolas Ferreira que concordou com o governo pelo fato de ter adiado o Concurso Nacional Unificado – talvez tenha sido a primeira vez que Nikolas tenha concordado com uma decisão do governo. Em contraponto, um pastor bolsonarista conta que beijou a própria filha na boca, num escândalo jamais visto. E ainda se diz inocente. E é da Igreja Batista da Lagoinha, da outrora pura Belo Horizonte.