As empresas, atualmente, procuram entregar mais resultados, com menos pessoas e com o máximo de aplicação da tecnologia. Assim, a grande maioria delas está em busca dos melhores talentos, para se manterem relevantes no mercado, frente à crescente concorrência. E, claro, os profissionais mais desejados são aqueles que têm “brilho nos olhos” e que reúnem o maior número de competências e habilidades possível, somado à profundidade técnica na função que exercem. Evidentemente, uma das soft skills mais demandadas é a atitude. É por meio dela que ocorre o movimento dentro das organizações. Sabe aquele profissional que percebe que algo pode dar errado e já aciona quem precisa? Ou, quando acontece um erro, não “joga para debaixo do tapete”? Então! Esse é o mesmo colaborador propositivo e que vai gerar mais resultados positivos onde trabalha.
Em um mundo em constante mudança, a curiosidade se torna uma competência crucial. Profissionais curiosos estão mais propensos a explorar novas ideias, aprender com as experiências e adaptar-se rapidamente às transformações do setor. Essa mentalidade proativa não só melhora o próprio desempenho, mas agrega valor à organização, já que traz novas perspectivas e soluções criativas. A capacidade de questionar, investigar e buscar melhorias é uma forma eficaz de se destacar em meio à concorrência.
Por outro lado, é provável que você conheça alguém que está com o nível de motivação tão baixo que não se importa se a empresa atinge ou não seus resultados. A falta de energia para trabalhar e a indiferença são as principais características de um profissional apático no ambiente corporativo. Diante desse comportamento, a pessoa passa a exercer suas atividades como uma “máquina”, ou seja, produzindo apenas o que é solicitado e, consequentemente, mantendo suas entregas – quando muito – no nível mediano, para não dizer medíocre.
Como evitar que isso aconteça? Por um lado, cabe aos líderes proporcionar um clima agradável, com comunicação clara e transparente, bem como onde todos tenham voz para implementar mudanças. Por outro, é preciso que haja o protagonismo. Quer dizer que você deve assumir a gestão da sua carreira. Se trabalha em um lugar onde não consegue exercer suas competências e habilidades na totalidade e onde não é desafiado, crie caminhos para resolver a questão. Ou, se não conseguir, busque outras empresas. O que não pode é entrar no alto grau de apatia. Perdem a corporação e – mais ainda – você, que se tornará um profissional substituível. Pense nisso!