Quais tendências devem nortear o varejo no ano de 2025? O executivo Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx, empresa especialista em tecnologia para o varejo, apresenta quatro tendências que devemos ficar de olho e colocar em prática no próximo ano:
1. Utilização estratégica dos dados: A análise de dados continuará sendo o grande trunfo das decisões estratégicas dentro do varejo. Empresas que utilizam tecnologias para captar e interpretar informações do consumidor conseguem identificar demandas, personalizar ofertas de produtos/serviços e otimizar estoques com mais precisão. Com o apoio de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), os varejistas podem identificar e classificar os padrões de consumo, antecipar tendências e fornecer recomendações de compra personalizadas aos clientes.
2. Personalização de experiências: Em um mercado composto por consumidores cada vez mais exigentes, a personalização torna-se uma estratégia interessante para melhorar a performance de vendas e a fidelização de clientes. A pesquisa realizada pela empresa Bain & Company mostrou que os clientes fiéis tendem a investir 67% a mais na marca do que novos consumidores. É aquela velha máxima: é mais fácil e mais barato manter o cliente que está na base do que captar clientes externos. Diante desse cenário, muitas empresas estão utilizando o conceito de concierge commerce para se aproximar dos clientes, atuando como um consultor pessoal para oferecer sugestões sob-medida e acompanhamento em toda a jornada de compra, com o intuito de personalizar as experiências dos consumidores.
3. O omnichannel como estratégia: O omnichannel, que integra os canais online e offline, cada vez mais tem sido utilizada pelos varejistas. O consumidor de hoje quer comprar no lugar mais conveniente, seja online, na loja física ou até por redes sociais, e espera que as marcas entreguem uma experiência consistente. O executivo da Linx explica que um cliente pode iniciar uma jornada de compra pelo site, concluir pelo WhatsApp e fazer a retirada dos produtos na loja. Essa integração exige tecnologias robustas de gestão e atendimento para manter todos os pontos de contato conectados. Essa estratégia é denominada phygital, que já é conhecida pelo nome de “figital” no Brasil.
4. Autoatendimento para otimizar a operação: Totens, aplicativos e caixas de autoatendimento são elementos que surgem com tendência de alta de utilização para os próximos anos, uma vez que oferecem conveniência aos consumidores e eficiência para os lojistas. Essa tecnologia pode ser capaz de reduzir filas e o tempo de espera do cliente, além de auxiliar na melhoria da experiência de compra, especialmente nos momentos que o fluxo de clientes das lojas está muito elevado. Mas, por outro lado, existem clientes que não dispensam o atendimento pessoal e exclusivo.
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