Colunista de empreendedorismo e negócios do Jornal Hoje em Dia

4 tendências do varejo pautadas na NRF 2025

Publicado em 18/01/2025 às 06:00.
A 114º edição da NRF Retail’s Big Show, o maior evento de varejo do mundo, foi realizada de 12 a 14 de janeiro, no Javits Convention Center, em Nova York. O evento em 2025 contou com a participação de aproximadamente 40.000 pessoas de 105 nacionalidades, 450 palestrantes e mais de 1.100 expositores na feira de produtos e serviços.

Pelo oitavo ano consecutivo realizei a cobertura jornalística do “Grande Show do Varejo” e vou compartilhar 4 tendências do varejo que foram pautadas na NRF 2025:

1. A (R)EVOLUÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (I.A.) - Inteligência Artificial foi o tema central do evento. A maioria das palestras comentaram sobre esse assunto, de forma direta ou indireta. Não é mais sobre ter I.A. nos negócios ou nas empresas, mas sim onde vamos usar a Inteligência Artificial como ferramenta de (r)evolução no mercado corporativo. Azita Martin, da Nvidia, destacou: “Quando você entra num foguete você não pergunta o seu assento. Você só quer decolar, só quer voar”. A executiva deixou como principal ponto de reflexão: “A I.A. é real e eu encorajo todos vocês a começarem a usar”.

2. DE VOLTA PARA O PASSADO COM O “SLOW RETAIL” - Lee Peterson da WD Partners defendeu a ideia que as lojas são emocionais e a velocidade é algo tático. Nessa linha de pensamento, lojas não combinam com velocidade. O estrategista surpreendeu o público com o conceito de “Slow Retail”, que seria o movimento do “varejo lento”. Dessa forma, Lee Peterson propõe que as lojas invistam na direção contrária da velocidade, com foco no básico bem feito, investindo em vendedores mais qualificados, lojas mais organizadas, caixas mais rápidos e uma loja aconchegante e bem cuidada. Será que essa é a grande virada do jogo do varejo?

3. OMNICHANEL 2.0 - O omnichanel busca a integração sinérgica de todos os canais de comunicação utilizados por uma empresa, proporcionando uma experiência mais fluida e contínua para o cliente. Nesse modelo, não importa por qual canal o cliente inicie sua interação, o que vale é entender da melhor forma possível a jornada do cliente e conseguir se conectar com o cliente para proporcionar oportunidades de relacionamento e vendas.

As seis etapas do omnichanel 2.0 são: descoberta, pesquisa, compra, entrega, atendimento e devolução. Artemis Patrick, da Sephora, enfatizou que o site existe desde 1988 e que a participação dos clientes no espaço digital está crescendo. Ela apresentou a estratégia da Sephora: o omnicanal precisa fazer parte da experiência do consumidor, como por exemplo: o cliente vai buscar o produto na loja física e aproveita a oportunidade para experimentar outro. Artemis Patrick finalizou: “Somos curadores de marcas e não somente um marketplace”.

4. DE PESSOAS PARA PESSOAS – “No varejo a sua loja é o local onde você pode mudar vidas”. Essa frase dita por Brian Cornell, da Target, define a importância da cultura do cuidado com os colaboradores para cuidar bem dos consumidores. Tony Spring, da Macy’s, abordou sobre a “Terapia do Varejo”, onde enfatizou que os clientes querem ir nas lojas para desfrutar de uma experiência do varejo. Em resumo: o varejo não é somente sobre vender produtos, mas também sobre criar conexões, experiências e propósito. E nesse contexto são as pessoas que viram o jogo e fazem o show acontecer no palco do seu negócio.

Se você quiser o que rolou na NRF 2025 em Nova York, confira a minha cobertura nos stories do Instagram [@palestrantecristianolopes]. #NRF2025 #Retail’sBigShow #NovaYork 
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