Quem já fez dietas para a perda de peso sabe: em certo momento, parece que estamos nadando contra a corrente e, mesmo com todos os esforços dedicados - redução do açúcar, de calorias, atividades físicas regulares -, nada parece nos tirar do lugar. É o chamado efeito platô, aquela fase frustrante em que o ponteiro da balança parece congelar no mesmo ponto.
Este é um obstáculo comum na jornada de emagrecimento e, se não for encarado com normalidade, pode se transformar em uma frustração que levará à desmotivação e ao abandono do plano. É uma parte típica do processo e quase todo mundo passa por essa estagnação em algum momento de sua caminhada.
Existem várias razões para atingirmos o platô de peso. Dentre elas, comer mais do que o gasto calórico, não ingerir proteínas na medida correta ou não fazer exercícios nem dormir suficientemente. Há ainda o efeito feedback, relatado em estudo recente, produzido pelo pesquisador Kevin Hall, do National Institutes of Health, e divulgado pelo canal de notícias CNN: quanto mais peso uma pessoa perde, mais forte se torna o apetite, até neutralizar, e às vezes anular completamente, todo o trabalho árduo que ela fez para perder.
Mas este é um obstáculo que pode ser ultrapassado. E, para isto, o acompanhamento profissional é fundamental. Por meio de consultas nutricionais periódicas, pode-se fazer ajustes na dieta e na intensidade e estímulos da atividade física. Dessa forma, o organismo não permanece sob os mesmos padrões e é possível evitar o efeito platô.
A duração de um platô de perda de peso varia de pessoa para pessoa. Pode levar algumas semanas ou alguns meses. Para combatê-lo, seguem algumas dicas:
- Anote o que você come. Desta forma, pode controlar conscientemente a ingestão de carboidratos, aumentar no cardápio as proteínas, os vegetais, as fibras e líquidos como água e chás (o que é muito positivo) e limitar o consumo de álcool, que também é um sabotador das dietas.
- Durma bem - Pelo menos de sete a oito horas por noite. O sono é extremamente importante para uma boa saúde e já está comprovado que não dormir o suficiente reduz a taxa metabólica e altera os níveis hormonais, aumentando o apetite e o armazenamento de gordura.
- Por último, mas não menos importante, não confie apenas na balança. Ela nem sempre reflete com precisão o seu progresso. Se você pratica exercícios regularmente, pode estar construindo músculos, que são mais densos que a gordura e ocupam menos espaço no corpo.