Doutor em Direito pela UFMG e Analista Político

Autoanálise de 2024 para um 2025 que se avizinha

Publicado em 27/12/2024 às 06:00.

Mais que atuais as reflexões apresentadas pelo escritor norte-americano Robert Tamasy, há quase uma década, para um então ano novo que chegava, perfeitamente adequada para o 2025 que bate às nossas portas, conforme descrição adaptada abaixo:

“Parabéns! Em menos de uma semana você terá atravessado outro ano. Você está preparado para que 2025 comece? Quais seus pensamentos sobre o ano prestes a findar? Ele foi um dos seus melhores anos, quem sabe o melhor ano que já viveu? Ou terá sido um ano que é melhor esquecer e você está feliz por vê-lo terminar? 

Realisticamente, passar do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro é simplesmente atravessar outras 24 horas. Ainda assim, para muitos de nós significa bem mais que isso. Para alguns, há a esperança de que o momento positivo do ano passado vá continuar e se transformar em um outro novo ano.  Para outros, representa o momento para começar de novo – novos começos – talvez até mesmo um “fazer de novo”. Em todo caso, observar o último numeral do calendário aumentar mais uma unidade geralmente representa esperança renovada com a expectativa de boas coisas no futuro. 

Para muitos, essa transição significa tanto um tempo para reavaliar o que aconteceu nos 365 dias passados quanto um tempo para antecipar as oportunidades, desafios e surpresas que podem estar esperando ao longo dos próximos 365. Eu faço perguntas como: “O que correu bem? O que eu poderia ter feito melhor? Como posso aprender com o passado para obter melhores resultados no futuro?”.

Infelizmente, em muitos casos, passar de um ano para outro exige bem mais do que simplesmente virar uma página do calendário. Em alguns casos envolve sentimentos de arrependimento ou mesmo remorsos. Alguns concordarão com o escritor William Faulkner, que disse: “O passado nunca está morto. Ele nem sequer é passado.” Sendo assim, enquanto esperamos que venham boas coisas, como lidamos com os feitos ou circunstâncias que desejaríamos poder desfazer, ou pelo menos remover de nossa memória? A Bíblia apresenta alguns princípios a serem considerados e que podem nos ajudar:

Recuse permitir que o passado esteja no controle.  Tendo a consciência de que ainda não “chegamos lá”, que ainda temos sonhos para perseguir e metas para alcançar, não podemos nos mover adiante se continuarmos concentrados sobre o passado. O apóstolo Paulo escreveu: “Não que eu já tenha obtido tudo isso ou que tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço:  esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3:12-14). 

Reconheça que o futuro não precisa duplicar o passado.  Nós podemos aprender lições valiosas com o passado, inclusive com nossos fracassos, mas depois precisamos evitar ficarmos “fixados”, concentrando demais o foco nisso. “Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem?” (Isaías 43:18-19). 

Lembre-se que Deus tem poder para transformar.  “Novo e melhorado” é a promessa popular de muitos produtos. Às vezes é o que desejamos para nós mesmos, não apenas um pequeno retoque ou pequenos ajustes, mas sermos capazes de nos livrarmos do velho “homem” e nos tornarmos um novo “eu”, notavelmente transformado. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (II Coríntios 5:17). “…assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova.”  (Romanos 6:4)”.   

Amém! 

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