Um dos fatores mais desafiadores para as empresas é a cada vez maior rotatividade em suas equipes. Assim sendo de grande relevância a leitura atenta e disposta abaixo de artigo do empresário americano John Earl Johnson, autor do instigante livro “Love As a Management Practice”, que tem como base 1 Coríntios 13 da Bíblia, e sua total aplicabilidade em ambientes de liderança e gestão.
“O mercado de trabalho global está enfrentando um ambiente de rápidas mudanças, talvez sem precedentes, no que se refere à mão de obra. Por exemplo, o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos declara que, em média, os americanos mudam de carreira de 5 a 7 vezes ao longo de sua vida. Atualmente, 30% da força de trabalho muda de emprego a cada 12 meses.
Outro fator, pelo menos no mundo ocidental, é o que alguns peritos chamam de “Redução na Participação da Força de Trabalho”. Isso se refere à iminente transferência massiva de riqueza herdada e não ganha pelo trabalho, que pode reduzir para muitas pessoas a necessidade ou incentivo para trabalhar. Herdando dinheiro e outros recursos dos pais, as pessoas podem abster-se de enfrentar a realidade diária de ir para o trabalho, pelo menos no sentido tradicional.
A cultura imutável do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos pode ser definida desta maneira: “Descubra a força de vontade que você não sabia que possuía, a força que você jamais pensou que fosse precisar, laços que nunca se rompam, um desejo de por toda vida servir a um propósito muito maior do que a si mesmo.” Esse braço da força militar dos Estados Unidos obteve sucesso em fazer isso por muitos anos – e com uma força de trabalho em sua maior parte composta por adolescentes.
Com essas variáveis no recrutamento e retenção de talentos do mercado de trabalho, como as companhias podem alcançar êxito em sustentar sua cultura e produtos e serviços que oferecem? Isso requer alinhar valores administrativos e comportamentos dos funcionários. Aqui estão apenas alguns deles, além dos princípios bíblicos que lhes dão suporte:
Definir claramente os valores da organização. Assegure que os valores da administração sejam claramente articulados e acessíveis a todos os funcionários. Depois de Sua ressurreição, Jesus Cristo se certificou de que eles entendessem qual era a sua missão. Ele disse: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações… ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei...” (Mateus 28:19-20). Seus seguidores ainda fazem isso nos dias de hoje.
Integrar valores na cultura da companhia. Nutrir uma cultura que incorpore os valores da organização. Isso implica em exemplificar o comportamento desejado em todos os níveis da administração, integrando valores aos programas de treinamento, e construindo um ambiente de trabalho positivo. “Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os Seus passos.” (I Pedro 2:21).
Comunicar valores com eficácia. Comunique os valores da companhia regularmente, através de vários canais, tais como reuniões de equipes, boletins internos e plataformas digitais. Use exemplos da vida real para ilustrar como os valores se traduzem em ações e decisões. “Jesus foi por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas deles, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo.” Mateus 4:23).
Pela integração dos valores organizacionais aos vários aspectos do mercado de trabalho, desde comunicação ao desempenho da administração, e proporcionando suporte e reforço contínuos, a administração pode efetivamente moldar as ações dos funcionários e abrigar uma cultura que reflita os valores desejados”.