As conversas deverão necessariamente passar por Antonio Anastasia, Romeu Zema e Rodrigo Pacheco. Três nomes da prateleira de cima da política mineira e nacional, não apenas pelas posições que ocupam e perfis éticos, mas por carregar características inerentes aos mineiros: promoção do diálogo, serenidade, equilíbrio, respeito da diversidade de pensamento e capacidade de agregar importantes atores e setores em prol de objetivos em comum.
Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte. Imprescindível é Minas estar unida contra as forças do atraso, dos que um dia esbravejaram pela ética e ao chegarem ao poder utilizaram a corrupção como modus operandi para governar o país e se manter no poder; dos que defendem um Estado inchado e paternalista, daqueles que não querem acabar com a pobreza, mas domesticá-la.
Como premissas temos objetivos cristalinos que são imprescindíveis para reposicionar Minas no cenário nacional e uma efetiva, urgente e pujante recuperação econômica e social do estado, em detrimento do quadro ainda mais agravado com a pandemia da Covid.
Por suposto, até por pertencerem a partidos políticos diferentes, as três lideranças citadas no início deste texto podem até ter pontuais divergências quanto ao planejamento e execução de específicas políticas públicas ou atribuições do Estado, mas diferenças estas que não podem se sobrepor em hipótese alguma à imperiosa necessidade atual de união em prol dos objetivos dispostos acima.
Tem esta tríade mineira enorme potencial de promover uma verdadeira concertação em prol do estado. Anastasia, pelo seu histórico meritório nos governos em que atuou, postura irretocável e vasto conhecimento em gestão pública e da política mineira e nacional, sendo hoje grande referencia técnica e ética no senado federal. Romeu Zema, atual chefe do executivo do segundo colégio eleitoral da federação, que de forma inesperada ganhou a eleição para o governo em 2018 e tem sido uma excelente e confortante surpresa em sua atuação em prol dos interesses de Minas e da boa e correta busca do bem comum patrocinada pela Política (com P maiúsculo). E Rodrigo Pacheco, atual ocupante de um dos postos mais relevantes e estratégicos da república. Em seu pouco tempo como Presidente do Senado Federal vem demonstrando equilíbrio e capacidade de agregar atores e interesses em favor de um ambiente menos hostil no Congresso, com efeitos diretos para a dinâmica política do país.
O histórico papel determinado a eles é visto com grande expectativa pelos setores responsáveis do estado. Pertinente e oportuno passar por eles articulações do xadrez eleitoral mineiro, dialogando entre si, agregando atores e partidos políticos, parlamentares, empresários, prefeitos, formadores de opinião e liderando estratégicas definições conjuntas quanto a composições de chapas, coligações, etc.
Minas precisa estar unida e inclusive com composição em chapa presidencial no pleito de 2022. Temos excelentes nomes com todas as credenciais, em destaque os citados neste texto. No entanto, Zema já vem se posicionando no tabuleiro na legítima posição de candidato a reeleição ao governo do estado, vitaminado por uma gestão ética, transparente e responsável.
Anastasia conclui o mandato de senador, sendo natural e por suposto também legítimo candidatar-se a um novo mandato no mesmo posto, com as credenciais de uma destacada e pró ativa atuação e referenciada nos âmbitos interno e externo do Senado. Portanto, ventila-se a ele uma indicação a ocupar uma vaga de Ministro do TCU, ou o que seria de grande importancia para Minas, ser instado pelo seu partido, o PSD, legenda de representativa capilaridade nacional, a integrar uma chapa presidencial.
Já Rodrigo Pacheco, atual presidente do senado, está no meio do seu mandato e vem sendo considerado nos bastidores como uma viável e estratégica carta para o processo eleitoral em 2022. Vem angariando destacados respaldos com seu posicionamento agregador e equilibrado, o que vem chamando atenção de lideranças nacionais e de fortes partidos políticos. Pesquisas qualitativas e análises de cenários o posicionam com grande potencial de absorver os cerca de 40% dos eleitores que se mostram abertos para votar em um nome que se apresenta como alternativa ao “nem um nem outro”.
Missões e labores estratégicos por vir. E Minas tem um papel irrenunciável neste momento.
Não nos furtemos!