Para alguns equivocados, os profissionais acima dos 50 estão em final de carreira, sem muito a acrescentar, aconselhar e com pouca ou nenhuma motivação suficiente para os brutais desafios e problemas da atualidade.

Entretanto de grande valia as reflexões do belo texto do empresário norte-americano Jim Langley, a seguir transcrito.

“Embora cada etapa de nossa vida profissional seja importante, a quarta parte final deveria ser a melhor. Se permanecermos saudáveis, viver até os 80 anos ou mais é uma meta razoável. Isso deveria significar que os últimos 20 e tantos anos de nossa vida deveriam ser os mais produtivos de todos, tanto por causa da perícia quanto da experiência adquiridas.

Algum tempo atrás, Alan Smith, Diretor de Equipe do CBMC, encontrou-se com um pequeno grupo de líderes empresariais cristão de mais idade (alguns deles já aposentados). Ele os encorajou a reconhecer o incrível valor que ainda tinham para o Senhor, bem como para jovens profissionais com quem interagiam no mercado de trabalho local.

Não há limite de tempo para ser frutífero. “É como árvore plantada à beira de águas correntes: dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!” (Salmos 1:3).

A sabedoria deve ser transmitida de geração a geração. “Contem aos seus filhos o que aconteceu, e ele aos seus netos, e os seus netos à geração seguinte.” (Joel 1:3).

Podemos servir de exemplo para que outros sigam. “Lembramos continuamente, diante do nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 1:3).

Nossas orações causam um impacto eterno. “Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa, como O serviam os meus antepassados, ao lembrar-me constantemente de você, noite e dia, em minhas orações.” (II Timóteo 1:3).

Sabedoria, conhecimento e fé devem ser compartilhados. “Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo.” (I João 1:3).

Como um companheiro e seguidor de Cristo, concordo com a perspectiva de Smith sobre o valor de nossos últimos anos. Nesta etapa, muitos entre nós estão menos sobrecarregados pelas exigências de trabalho e mais disponíveis para servir, ensinar, mentorear e discipular outros. Deus não quer que nos acomodemos e fiquemos de lado nos anos que ainda nos restam sobre a terra.

Em sua carta à Igreja de Filipos, o apóstolo Paulo concluiu sucintamente: “...o viver é Cristo e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21). Sua vida nos dá um belo exemplo de como vivermos até o final para o Senhor Jesus. Eu encorajo você a juntar-se a mim com a atitude de um corredor de longa distância, determinado a alcançar a linha de chegada forte, com foco no prêmio que está adiante!”