Um amigo próximo brincava, na semana passada, que não estamos comemorando 300 anos da criação de Minas Gerais, mas 300 anos de nossa emancipação em relação a São Paulo... brincadeiras à parte, pois ele é Paulista, obviamente, a data 2 de dezembro marca o reconhecimento do surgimento de um povo e por isso repito: Minas é do tamanho dos Mineiros!
O Rei de Portugal reconhecia, 300 anos atrás, que era momento de separar Minas Gerais de São Paulo, por inúmeros motivos, mas também porque as duas regiões se diferiam centralmente pelos costumes e propósitos.
“Eu, El Rey, faço saber aos que este meu Alvará virem que tendo consideração ao que me representou o meu Conselho Ultramarino e as Representações que também me fizeram o Marquês de Angeja do meu Conselho de Estado do Brasil, e Dom Brás Baltasar da Silveira no tempo que foi Governador das Capitanias de São Paulo e Minas, e o Conde de Assumar Dom Pedro de Almeida, que ao presente tem aquele Governo, e as informações que se tomaram de várias pessoas que todas uniformemente concordam em ser muito conveniente a meu serviço e bom governo das ditas Capitanias de São Paulo e Minas e à sua melhor de fença, que as de São Paulo se separem das que pertence às Minas, ficando dividido aquele distrito que até agora estava na jurisdição de um só Governador, em dois Governos e dois Governadores.”
A cultura mineira se revela nas esculturas, é vista nas pinturas, ouvida na música e sempre saboreada na culinária. A rica e admirável história do nosso estado de Minas Gerais é percebida no casario, contada nos museus, revivida nas fazendas e reconhecida pelos livros.
Por tudo isso e com tudo isso é que Minas continua e vai continuar na vanguarda – foi o estado que mais atraiu investimentos nos últimos dois anos, o que mais gerou empregos, se consolidando como polo logístico e se fixando como o Vale do Silício Brasileiro.
Tudo isso porque Minas tem uma coisa que só a gente tem: a grandeza do Mineiro! Parabéns, Minas Gerais e Mineiros, pelos 300 anos de história!