Em 2023, pelo quinto ano consecutivo, dados em tempo real do Worldometer indicaram que o aborto se destacou como a principal causa de morte global, superando outras causas significativas. O número total de abortos chegou a 44,6 milhões, ultrapassando as vítimas de doenças transmissíveis, câncer e tabagismo.
Doenças transmissíveis foram a segunda maior causa de morte, registrando mais de 12,9 milhões de casos, seguidas pelo câncer, que vitimou mais de 8,2 milhões, e pelo tabagismo, responsável por mais de 4,9 milhões de mortes.
Outras causas relevantes, segundo o Christian Post, incluíram o consumo de álcool, resultando em mais de 2,4 milhões de mortes, e o HIV/AIDS, que causou mais de 1,6 milhão de vítimas. Acidentes de aviação e suicídios foram responsáveis por mais de 1,3 milhão e mais de 1 milhão de mortes, respectivamente.
Com base no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, estima-se que anualmente cerca de 6,9 milhões de mulheres enfrentam complicações de aborto em nível global, variando de leves a graves. Procedimentos inseguros estão associados a casos graves, como sepse ou danos aos órgãos internos.
O aborto é a quinta maior causa de mortes maternas no Brasil, conforme um estudo de 2013. Uma em cada cinco mulheres com mais de 40 anos já fez pelo menos um aborto, somando aproximadamente 7,4 milhões de brasileiras nessa faixa etária, de acordo com o IBGE.
Nesse mesmo intervalo, 62% dos óbitos por aborto foram de mulheres negras (52% pardas e 10% pretas). A vigilância do óbito materno no Brasil enfrenta desafios como o subdiagnóstico e a subnotificação. Subdiagnóstico ocorre quando o óbito é registrado com outra causa de morte, e a subnotificação ocorre quando o óbito não é notificado ao SIM.
Esses números são alarmantes e, desconsiderando a visão religiosa já são suficientes para qualquer pessoa entender o porquê deveríamos nos posicionar radicalmente contra a legalização do aborto.
Como cristão sabemos que a vida é considerada sagrada desde a concepção. A proteção do direito à vida é um princípio inegociável. Além da questão ética, o potencial impacto negativo na sociedade, os gastos públicos, os traumas causados são outros aspectos que devemos levar em conta. Precisamos buscar soluções alternativas ao aborto, como o fortalecimento do suporte às gestantes, a promoção de adoções e a ampliação do acesso à educação sexual. Como político, sou e sempre serei contra a legalização do assassinato de bebês. Qual a sua opinião?