O Dia Internacional da Mulher é comemorado em todo o mundo em 8 de março. Apesar da origem feminista e das raízes socialistas contraditórias e polêmicas, não podemos deixar de destacar a luta das mulheres por direitos igualitários em todas as áreas da vida. No Brasil, as mulheres enfrentam diversos desafios, especialmente no que se refere à violência doméstica, ao trabalho e na política.
No mercado de trabalho, elas ainda lutam contra preconceitos, assédios e por igualdade de oportunidades. A violência contra elas ainda é grande. Todos os dias sofrem agressões, assédio e discriminação no ambiente de trabalho. Além disso, muitas mulheres ainda são vítimas de violência doméstica e sexual.
Na política, apesar de termos conquistado importantes avanços, as mulheres ainda são minoria nos cargos eletivos no Brasil. Isso significa que suas vozes e necessidades nem sempre são levadas em consideração nas decisões políticas que afetam suas vidas.
Deixo aqui um exemplo de uma ação concreta de como o Estado pode ser importante para uma mulher defendendo seus direitos. Sou autor da Lei Municipal que obriga maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares das redes pública e privada a permitir presença de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pacientes com deficiência auditiva impossibilitada de se comunicar com o médico ou com a equipe durante a prestação de serviço de saúde.
Uma lei que traz inclusão e dignidade para as mulheres grávidas surdas. Uma lei que visa combater a violência obstétrica às mães que eram impedidas de ter acesso a um intérprete de Libras na hora do parto.
Gostaria de salientar também sobre a diferença entre fazer política para e com as mulheres e usar mulheres como instrumento ideológico e politicagem. Infelizmente temos visto isso com muita frequência.
Existem pessoas que utilizam da pauta da defesa do direito das mulheres, igualdade de gênero, mas na prática fazem exatamente o contrário. Um exemplo é o uso do banheiro feminino por homens que se identificam como mulheres, a inclusão dessas mesmas pessoas em modalidades esportivas femininas trazendo insegurança, tirando o lugar da mulher, entre vários outros problemas e exemplos que poderia citar aqui. Essas aberrações são defendidas justamente por aquelas pessoas que dizem representar as mulheres!
É fato inegável o histórico de discriminação e opressão sofrido pelas mulheres ao longo da história. Por outro lado, precisamos entender que não é oprimindo e discriminando homens hoje que esse dano será reparado. Deus criou pessoas como homens e mulheres e essa diferença sempre existirá. O que não precisa existir são as penalidades que as mulheres pagam por seu sexo em tantas áreas da vida.
Somos todos iguais, mas diferentes, pois fomos criados como complementares. Homens e mulheres devem reconhecer suas diferenças e não tentar eliminá-las ou usurpar as características do outro.
Feliz mês das Mulheres!