Nesta semana, vivi um momento que, embora breve, foi carregado de significado e esperança. Ao lado de pastores que admiro e respeito profundamente, estive no Palácio Tiradentes, sede do Governo de Minas Gerais, para uma visita ao vice-governador Mateus Simões. Nossa missão ali não era política no sentido tradicional, mas espiritual: levar uma palavra de fé, encorajamento e orar pela vida do nosso amigo e por nosso estado.
Para mim, que sou pastor, advogado e professor de Direito Constitucional, essa experiência traduz de forma clara algo que defendo há muito tempo: a fé e a política não são inimigas. Pelo contrário, quando bem compreendidas, se complementam. A presença de líderes cristãos nos espaços de poder não significa imposição religiosa, mas sim a lembrança de que princípios como justiça, misericórdia e humildade — ensinamentos eternos da Palavra de Deus — são fundamentais para qualquer governante que queira servir bem ao povo.
Tenho a alegria de caminhar com o Mateus desde os tempos em que atuamos juntos na Câmara Municipal de Belo Horizonte. De lá para cá, nossa amizade e respeito mútuo só cresceram. Vejo nele um homem íntegro, inteligente, equilibrado e com uma impressionante capacidade de gestão. Ao lado do governador Romeu Zema, tem feito um excelente trabalho em Minas, enfrentando desafios com responsabilidade, coragem e visão de futuro.
Mas, acima de todas as virtudes públicas, há uma que considero a maior de todas: Mateus é um cristão evangélico praticante, um homem temente a Deus. Isso faz toda a diferença. Um líder que ora, que busca direção divina, que compreende o peso da autoridade com temor e reverência, é alguém que governa não por vaidade ou sede de poder, mas com consciência do seu dever diante de Deus e da sociedade.
É importante lembrar que o Brasil é um Estado laico, mas não laicista. Ou seja, há uma separação entre Igreja e Estado, mas não um muro de hostilidade. A fé pode — e deve — ocupar espaços na esfera pública, especialmente quando promove o bem comum, a justiça e a dignidade de todos os cidadãos.
Finalizo este artigo com a convicção de que nossa visita foi mais do que simbólica. Ela foi profética. Oramos por sabedoria, proteção e direção sobre a vida do vice-governador e sobre o futuro de nosso estado. E saímos de lá com a certeza de que Minas está em boas mãos — mãos de gestores competentes, sim, mas também mãos guiadas pelo alto.
Que a fé continue iluminando o caminho da política. E que Deus continue abençoando Minas Gerais.