Irlan MeloAdvogado, teólogo, professor universitário e vereador de BH eleito para seu segundo mandato como o 8° vereador mais votado de BH

Feira de quadrinhos em BH expõe crianças a conteúdo pornográfico

Publicado em 03/06/2024 às 06:00.

Na semana passada eu recebi uma denúncia grave: o Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH, que é um evento realizado com dinheiro público através da prefeitura de Belo Horizonte estaria disponibilizando conteúdo adulto e até pornográfico para crianças e adolescentes.

Como sempre trabalho com a verdade fui até o local para atestar a veracidade da denúncia e infelizmente é isso mesmo. Vi com meus próprios olhos que 3 mil estudantes que visitavam o local receberam R$ 40,00 para comprar revistas em quadrinho no local.

Até aí tudo bem. O problema foi ver que estava disposto para as mesmas, sem classificação indicativa, títulos como: “Kit Gay”, “Diário de uma Mãe Conheira”, conteúdos sobre linguagem neutra, satanismo, masculinidade tóxica, ideologias de esquerda, quadrinhos com cenas de sexo explícito e várias outras aberrações. 

Eu fiz um boletim de ocorrência, protocolei um requerimento pedindo providências ao juiz titular da Vara da Infância e da Adolescência, no Ministério Público e no Conselho Tutelar.  Sexualização de crianças e adolescências é crime e como Presidente da Frente Parlamentar Cristã de Belo Horizonte, irei defender as crianças até o final!

Uma vergonha para nossa cidade ter essa situação em uma feira que tem tudo para ser tão proveitosa. Um absurdo a Prefeitura e sua equipe permitir, apoiar e gastar nosso dinheiro suado para promover esse tipo de pauta tão perniciosa. 

A FIQ BH, que deveria ser um espaço de entretenimento saudável e educativo para nossas crianças, se transformou em um ambiente de exposição a conteúdos inapropriados e perniciosos.

É inaceitável que um evento amplamente visitado pelo público infantil apresente temas sexuais explícitos e propagandas de ideologias de esquerda, como a promoção de pautas LGBT, que claramente não são adequadas para a idade dessas crianças. A infância é uma fase de formação de caráter e valores, e cabe a nós, como sociedade, proteger essa fase tão delicada e crucial.

Não se trata aqui de uma censura à liberdade de expressão ou de uma rejeição a qualquer forma de diversidade. O que está em questão é a adequação de certos conteúdos para o público infantil. As crianças precisam de ambientes que promovam valores familiares, educativos e que respeitem a inocência própria da idade. Inserir temas de caráter sexual e político, sem o devido cuidado e discernimento, é uma irresponsabilidade que não podemos aceitar.

Como cristão e conservador, acredito nos valores tradicionais da família e na importância de proteger nossas crianças da exposição precoce a conteúdos que podem confundir sua formação.  A responsabilidade é de todos nós. Vamos proteger nossas crianças e garantir que eventos culturais sejam verdadeiros espaços de aprendizado e diversão saudável. Não me calarei!

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