Estamos todos consternados com os últimos acontecimentos nas escolas brasileiras e com as recentes ameaças que tem nos amedrontado. Há 12 anos, um jovem de 23 anos invadiu a escola onde havia estudado no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, e produziu um massacre que chocou o país: armado com dois revólveres, ele disparou contra os alunos, matando doze deles e cometendo suicídio em seguida. Na época, o episódio assustador foi tratado pela imprensa como de fato era até então: algo fora do comum no Brasil. Não mais.
De 2011 até hoje, foram 11 episódios, mas 5 apenas em 2022 e 2023. Ao longo do último ano, a frequência de ataques a escolas cresceu no Brasil, com 5 ataques fatais registrados desde setembro de 2022 até abril de 2023.
Considerando os casos dos últimos 12 anos, pelo menos 37 pessoas morreram em atentados em instituições brasileiras, segundo levantamento realizado pelo portal Poder360.
Sou pai de 3 filhos em idade escolar e de uma que está na faculdade. Além disso, sou professor universitário e não dá para negar o clima de insegurança que tem assolado nossa nação. Vocês sabem que sou um defensor da educação e esse tipo de coisa tem me preocupado muito!
Como vereador, já me reuni com o novo Secretário de Educação de Belo Horizonte e conferi com ele as medidas que a prefeitura tem tomado para trazer mais seguranças nas escolas de nossa cidade.
Também fiz pedido de informação para averiguar quais escolas municipais contam com câmeras de segurança e com a presença da guarda municipal.
Vou cobrar e lutar para que nossas escolas estejam cada mais seguras.
Diante de tantas tentativas e propostas rasas para trazer segurança nas escolas, o papel da família ainda é fundamental.
É importante que em casa haja diálogo sobre valores e virtudes como respeito, esperança, amizade e amor, que os pais observem as redes sociais de seus filhos, quais tipos de jogos, filmes e site têm consumido e monitore a organização da mochila, independente da idade.
Também é fundamental a presença dos pais nas escolas! Além disso, toda a sociedade deve se unir contra o bullying e contra a violência nas escolas.
Mas não vamos alimentar esse clima de histeria, que evitemos compartilhar imagens de ataques e fake-news que só atrapalham. Que sejamos um agente de paz e, acima de tudo, vamos intensificar as orações e pedir a Deus que intervenha e nós voltemos a ter paz nas escolas. Nossas crianças merecem!
Advogado, teólogo, professor universitário e vereador de BH eleito para seu segundo mandato como o 8° vereador mais votado de BH