José Roberto LimaAdvogado, professor e palestrante, com a experiência de quem foi aprovado em 15 concursos públicos.

Aprender com a História

Publicado em 05/06/2024 às 06:00.

José Roberto Lima*

Olá, meus alunos, leitores e seguidores.

Na última semana de maio, por problemas de saúde, não pude estar com vocês nesta coluna. Agradeço a todos que me desejaram melhoras. Estou bem, graças ao bom Deus.

Quando enfrentamos certas situações, é natural pensarmos na nossa própria história. Porque, queiramos ou não, a recuperação depende de pausas em tudo que geralmente fazemos diariamente.

É assim que refletimos sobre nossos acertos, erros, triunfos e fracassos.

Caso não façamos essas pausas para reflexão, continuaremos a cometer os mesmos erros. Continuaremos a perder as mesmas oportunidades de acertos. Isso vale para o nosso planejamento econômico, para a vida afetiva e para os estudos.

No caso específico dos estudos para concursos e para o Enem, há uma clássica “fonte histórica” no exato sentido acadêmico do termo, que te permite aprender com os próprios erros e com os erros alheios. 

Refiro-me aos erros encontrados nas respostas às questões de provas anteriores. Essa é uma fonte de pesquisa que você não pode desperdiçar na preparação dos seus estudos. 

E existem centenas de provas disponíveis nas redes sociais. Não deixe de consultá-las. Você evitará erros que, ao longo de anos, e de forma reiterada, muitos candidatos vêm cometendo.

É incrível como os temas se repetem ao longo de anos. É por isso que, nesses dias de pausa, eis uma das coisas que eu fiz: organizei e cataloguei provas aplicadas há mais de uma década. E você não imagina quantas questões quase idênticas eu encontrei.

A história de cada um é assim: uma coletânea de acertos e erros. Feliz de quem consegue ir além de si mesmo para também aprender com os erros alheios. No caso dos concursos, as provas anteriores é o melhor caminho para evitá-los.

No estudo científico da História, os casos de repetição de erros são intermináveis. O homem do bigodinho, por exemplo (por mau exemplo) cometeu o mesmo erro de Napoleão, ao invadir a Rússia em 1941. 

E é alto o preço de cometermos erros do passado, sejam eles próprios ou alheios. Winston Churchill assim se manifestou sobre esse tema: “Aqueles que falham ao aprender com a história estão condenados a repeti-la”.

Então, ao se preparar para as batalhas dos estudos, aprenda com os erros. Não condene a si mesmo na insistência de repeti-los. É assim que desejo a todos bons estudos.

* José Roberto Lima é advogado, delegado federal aposentado, professor das Faculdades Promove e mestre em Educação. Autor dos livros “Como passei em 16 concursos” e “Pedagogia do advogado”. Escreve neste espaço às quartas-feiras. 

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