José Roberto Lima*
Olá, meus alunos, leitores e seguidores.
Na última semana de maio, por problemas de saúde, não pude estar com vocês nesta coluna. Agradeço a todos que me desejaram melhoras. Estou bem, graças ao bom Deus.
Quando enfrentamos certas situações, é natural pensarmos na nossa própria história. Porque, queiramos ou não, a recuperação depende de pausas em tudo que geralmente fazemos diariamente.
É assim que refletimos sobre nossos acertos, erros, triunfos e fracassos.
Caso não façamos essas pausas para reflexão, continuaremos a cometer os mesmos erros. Continuaremos a perder as mesmas oportunidades de acertos. Isso vale para o nosso planejamento econômico, para a vida afetiva e para os estudos.
No caso específico dos estudos para concursos e para o Enem, há uma clássica “fonte histórica” no exato sentido acadêmico do termo, que te permite aprender com os próprios erros e com os erros alheios.
Refiro-me aos erros encontrados nas respostas às questões de provas anteriores. Essa é uma fonte de pesquisa que você não pode desperdiçar na preparação dos seus estudos.
E existem centenas de provas disponíveis nas redes sociais. Não deixe de consultá-las. Você evitará erros que, ao longo de anos, e de forma reiterada, muitos candidatos vêm cometendo.
É incrível como os temas se repetem ao longo de anos. É por isso que, nesses dias de pausa, eis uma das coisas que eu fiz: organizei e cataloguei provas aplicadas há mais de uma década. E você não imagina quantas questões quase idênticas eu encontrei.
No estudo científico da História, os casos de repetição de erros são intermináveis. O homem do bigodinho, por exemplo (por mau exemplo) cometeu o mesmo erro de Napoleão, ao invadir a Rússia em 1941.
E é alto o preço de cometermos erros do passado, sejam eles próprios ou alheios. Winston Churchill assim se manifestou sobre esse tema: “Aqueles que falham ao aprender com a história estão condenados a repeti-la”.
Então, ao se preparar para as batalhas dos estudos, aprenda com os erros. Não condene a si mesmo na insistência de repeti-los. É assim que desejo a todos bons estudos.
* José Roberto Lima é advogado, delegado federal aposentado, professor das Faculdades Promove e mestre em Educação. Autor dos livros “Como passei em 16 concursos” e “Pedagogia do advogado”. Escreve neste espaço às quartas-feiras.