Nesta data de 9 de janeiro comemoramos o “Dia do Fico”. No final de dezembro de 1821 as cortes de Lisboa enviaram um decreto ao então Príncipe Regente, exigindo seu retorno a Portugal. Ele chegou a escrever para o pai informando que estava fazendo os preparativos para a viagem.
Mas, sob a liderança de José Bonifácio, foi organizado um abaixo-assinado pedindo que o futuro Dom Pedro I ficasse. Então, em 9 de janeiro de 1822, ele anunciou a decisão de atender a este clamor do povo brasileiro.
Segundo a historiadora Nelma Brilhante, a decisão de ficar foi justificada ao pai (Rei de Portugal) como um passo para evitar a “fragmentação do Reino do Brasil” (https://radios.ebc.com.br/tarde-nacional-brasilia/edicao/2015-01/9-de-janeiro-dia-do-fico - acesso em 07.1.2021). Aliás, essa fragmentação acabou por ocorrer nos Vice-Reinados da Espanha na América do Sul.822.
Seja como for, mesmo que a intenção não fosse dar um passo em direção à nossa Independência, isso acabou ocorrendo naquele ano de 1822. Então, eu pergunto ao leitor e à leitora: E o seu “dia do fico”? Como será?
Esteja certo de que, tomando agora a decisão de “ficar firme nos estudos”, você colherá resultados em poucos meses. Passando em um concurso, entre os muitos que ocorrerão em 2021, você conquistará a sua independência, representada pela estabilidade no emprego, pela melhor condição financeira, pelo prestígio social do cargo ocupado, etc.
E, para iniciar o seu “dia do fico”, não ligue para a zoação dos falsos amigos que te convidam para as “baladas” que nada te acrescentam. O seu mantra para eles deve ser este: “Não, obrigado pelo convite, mas eu fico”.
E fique mesmo. Nos feriados que virão, faça a opção de ficar estudando. Nada contra usufruir os momentos de lazer e descontração. Eles até são necessários para o cérebro assimilar o que está sendo estudado.
O problema é que o “fico” dos falsos amigos é “ficar só balada”. Então, faça o inverso: dê uma passada por lá e volte aos estudos. E boa sorte.