José Roberto LimaAdvogado, professor e palestrante, com a experiência de quem foi aprovado em 15 concursos públicos.

Lutar! Com toda nossa raça pra vencer!

25/05/2021 às 15:30.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:01

Já perdi a conta dos artigos em que fiz analogias entre concurso e futebol. Também já perdi a conta das homenagens ao Atlético, Cruzeiro e América. É o caso, por exemplo, de “concurso atlético do Atlético” (25.5.2013), “Cruzeiro, Cruzeiro querido” (1.10.2017) e “Deus salve o América” (15.5.2016).

As glórias esportivas nos trazem lições de esforço e superação. Tento transmiti-las a meus alunos, leitores e seguidores. E fico à vontade para fazer essas homenagens, de modo justo e neutro.

Afinal, não torço para nenhum desses três times. Torço mesmo para o Esporte Clube Ribeiro Junqueira, o Dragão de Leopoldina. É o melhor time (ah... essa mania de acharmos o nosso time o melhor...). Não é por acaso que o Dragão recebeu o maior número de homenagens nesta coluna.

Não me esqueço, por exemplo, do artigo “Os gênios e os esforçados” (13.9.2014). O texto resultou de uma preleção que, em visita a Leopoldina, o treinador pediu para eu fazer aos jogadores. E eu disse que já vi muitos gênios se darem mal, mas também já vi o triunfo de muitas pessoas esforçadas. Então, sejam esforçados. Resultado: numa partida, em que a vitória era improvável, ganhamos por 2x0.

Ops! Eu me empolguei com o Dragão de Leopoldina. Mas hoje é dia de homenagear o Atlético, pela conquista de mais um campeonato.

O Galo entrou em campo vitorioso. Bastou segurar o empate nas duas partidas contra o Coelho. Comparando essa conquista com um concurso, foi igual a um candidato que foi muito bem na prova da primeira etapa.

Aí, para a segunda etapa, ele sabe que bastará “segurar o empate”. Noutras palavras, mesmo que a nota na segunda etapa não seja das melhores, o candidato já sabe que, na média, estará entre os vencedores.

Quanto ao América e aos americanos, não desanimem. Vocês chegaram a um elevado grau de excelência. Então, se quiserem, podem até colocar a culpa no juiz. Mas não desanimem. Do mesmo modo, quando um concurseiro desanima nesse ponto, joga fora a chance de triunfar na próxima batalha.

Para o Atlético, essa conquista foi a confirmação de um fragmento do seu hino, anotado no título, com exclamações por minha conta: “Lutar! Com toda nossa raça pra vencer!”.

Para o América, fica a certeza de que o “Clássico das Multidões” voltou. E faço questão de cunhar um novo nome para esse confronto: “GALOELHO”. Tomara que os colegas do jornalismo, sobretudo os do rádio, popularizem essa expressão.

A todos, principalmente aos que se esforçam e se superam, desejo bons estudos.

 

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