A Imprensa, todos os meios de comunicação enfim permanecem atentos e alertando continuamente para os graves problemas climáticos que já infundem medo até entre as populações das nações mais desenvolvidas e ricas. Mas a natureza não cessa com advertências severas entre os homens de boa vontade, o empresariado como um todo, as autoridades, os praticantes de todas as religiões.
Depois de sinais destrutivos, no Brasil temos muitos casos em cidades de todo o território. Lembremos, mais recentemente, o que houve em Dom Silvério, MG, mas também em diversas cidades paulistas como Ribeirão Preto e, ainda mais perto do tempo, em Ubatuba e Peruíbe, está inteiramente tomada pelas águas na primeira quinzena do mês e do ano, que deixou cerca de 500 desabrigados. A capital bandeirante sofre os males das chuvas e ventos, enquanto as praias do litoral foram consideradas impróprias à frequência humana. Mas tampouco Beagá faltou à escalada macabra, como se viu e se sentiu, com mais de uma dúzia de mortos no território mineiro.
Os Estados Unidos não escaparam à fúria. Os pavorosos incêndios na Califórnia, a destruição de parte luxuosa de Los Angeles, com caríssimos palacetes desabando diante das poderosas chamas, dão ideia do vulto da hora que atravessamos e não ainda superadas. Uma fase dificílima para a humanidade, em todas as regiões do planeta. Nos centros urbanos, que congregam mais de 50% da população mundial, como anotou Aylé-Salassié, o modelo industrial vulgarizou a emissão de gases destruidores da camada de ozônio que envolve a Terra.
Isso tudo levou e leva à destruição de áreas naturais e agricultáveis, sinalizando antes para os males de agora e os atuais para o futuro sombrio. Os efeitos desestabilizadores das condições climáticas não se inibem diante de tratados e acordos, sejam nos Estados Unidos, China, Brasil, Rússia, Alemanha, Grã-Bretanha.
É intrigante: a gente não sabe se chora ou se acha graça. Recebeu, segundo a própria, orientações espirituais de uma pequena estátua (de madeira) de Maria, mãe de Jesus, existente na igreja local, da qual vertia sangue e lágrimas. Nas suas advertências, Sasagawa relata genericamente, como no Apocalipse até em Nostradamus, as possibilidades dos desastres naturais, das crises sociais, e dos conflitos inesperados entre países.
Reconhece Sasagawa que os humanos estão “correndo atrás”, mas, ambiguamente: “enquanto alguns se esforçam solidariamente para conservar e proteger os recursos da natureza, outros destroem levianamente as pequenas oportunidades de amenizar os desafios e ameaças das mudanças”.