O Brasil arde com a chama de incêndios em vários estados. Primeiro, aconteceu em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, embora o enorme território do Amazonas já apresentasse secas extensas e demoradas, prejudicando a navegação e o deslocamento de embarcações menores.

Sem falar nos danos causados à rica vegetação de um privilegiado pedaço do mundo e à economia regional. Ouvia-se e se via o noticiário pelos veículos eletrônicos de comunicação social sobre os grandes incêndios na Califórnia e no Canadá. Não se imaginava, contudo, que o desastre pudesse repetir-se no hemisfério Sul, com outras condições climáticas. Constata-se, neste meio de ano de 2024, que não estamos imunes a determinados males naturais, embora tão longa distância.

Observa-se, nesta metade de primeira década do século XXI, que também ardem sentimentos e projetos malignos na cabeça e no coração de homens que detêm poder em muitas nações. O belicismo aprece encravado entre os bípedes implumes, como os gregos diziam dos seres humanos.

Há uma guerra instalada a Oeste do Mediterrâneo, entre povos com milênios de história. Israel enfrenta inimigos de vária origem e procedência, desde o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou mais de mil mortos em Kibutz nas proximidades de Gaza. As tentativas e reuniões pela paz não resultaram positivamente, de maneira sólida.

Enquanto isso, prossegue a campanha política pela presidência dos Estados Unidos, em que, mais uma vez, se defrontam os dois maiores partidos nacionais. Democratas e republicanos decidirão em novembro, mas se assistiu ao impensável atentado a bala na Pensilvânia contra Trump.

Ocorre, entretanto, que – desta vez- FBI e agências federais dos EUA atribuíram o ataque hacker na campanha ao Irã, como constou de comunicado. Em 10 de agosto, a campanha de Trump anunciou-o em documento vazado, por um usuário anônimo. O governo reiterou a acusação da origem iraniana da iniciativa, constando que o Irã busca minar a confiança interna nas instituições de Tio San, aludindo ainda a uma tentativa na campanha da democrata Kamala Harris. O Irã nega. Com quem está a verdade?