Se as temperaturas alcançaram índices muito acima do costumeiro nesta época do ano, o mesmo se poderia dizer do nível da criminalidade cá nas montanhas. Os jornais enfatizam que os homicídios dispararam na capital e na Grande BH. Os mineiros aderiram à onda de violência e morte?
Para o jornalista Luiz Carlos Azedo, o negacionismo de Trump faz mal à saúde e prejudica o clima. Verdade que poderá comprovar-se não longe no tempo, já que umas das promessas mais claras de Trump é que a grande nação do Norte se desligará de vez da participação em cuidar do clima, como previsto na conferência de Paris. Péssima notícia, mas não a primeira.
O calor aquece a ação criminosa?
A carne bovina também subiu até 30% em um ano na capital e na Região Metropolitana de BH. Simultaneamente, assiste-se ao triste espetáculo de vítimas da gastroenterite e outros males sazonais e não encontram atendimento em hospitais para pronto atendimento. Fazer o que?
Em meio às más notícias, não poucas ou inexpressivas, finalmente fez-se a decantada seleção de empreiteiras para a construção da BR-381, tristemente apelidada de rodovia da morte. Do jeito em que se encontrava, resultava em um acidente a cada 12 horas.
No elevado rol de más notícias, embora o festival de ostentação por aí, é trágico confirmar que o Ministério da Saúde não está disponibilizando ao SUS, que tem prestígio internacional, 76 itens, dos quais, 64 já extrapolaram o prazo de 180 dias estabelecido. Por falar nisso, não podemos perder o ensejo de denunciar a dificuldade financeira de Minas e do Vale do Jequitinhonha. É uma nova tragédia, se se considerar o relevante serviço prestado pelo Samu. Até quando? Perguntamos nós, repetindo Cícero na velha Roma.