Mauro Condé*
Naquele dia, a mulher entrou na repartição pública vazia e entregou uma pasta contendo documentos e formulários assinados para o atendente de plantão.
Quase uma hora depois, diante de uma aglomeração quilométrica de pessoas ao redor do balcão, o atendente voltou gritando pelo nome da mulher.
Ao vê-la se aproximar, sarcasticamente disse que quase não a havia reconhecido, por achar que ela fosse mais nova.
E eu era!... quando você desapareceu com meus documentos... rs... ela rebateu diante do aplauso dos presentes.
Extraído do livro “Críticas ... Como se defender de comentários inoportunos” da psicóloga Jennifer James, no qual ela ensina a usar o senso de humor para combater críticas e comentários insultuosos e depreciativos.
Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transportes excelentes filmes disponíveis no streaming.
Eles me levaram para Viena, na Áustria do ano de 1791, onde fui recebido por Antonio Salieri, a quem fui logo pedindo:
Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.
-Nunca se compare com ninguém nesse mundo ... caso o faça, entenda que você estará insultando a si mesmo.
Salieri ... interpretado pelo ator F. Murray Abraham é o antagonista do filmaço “Amadeus”, onde ele narra a vida e obra de Mozart, seu maior rival e ícone da música clássica.
Tratando de um tema análogo ao do livro citado acima, esse filme fala do sentimento de inveja e frustração de Salieri por Deus ter dado a um pobre concorrente tudo aquilo que ele sempre desejou ter e nunca teve para si ... o dom divino da música.
E conta como ele ficou louco ao perceber que existia alguém infinitamente melhor do que ele precisamente naquilo que ele mais admirou e tentou alcançar sem sucesso.
Internado num hospício, ele confessa para um padre, em retrospectiva, o crime que cometeu contra seu ídolo sem comparação.
Inconformado, com medo de ser apagado da história pela sombra de Mozart , Salieri arquitetou um plano para superá-lo a qualquer custo.
Tramou a manipulação de uma série de situações que culminaram na morte precoce do gênio rival.
Até por ser amigo de Mozart, ele se fez passar para não levantar suspeita de quem quer que fosse, para no final se apoderar do crédito de suas divinas e derradeiras obras, como “o réquiem”.
Imperdível!
*Palestrante, Consultor e Fundador do Blog do Maluco.