Algumas pessoas têm a percepção empática aguçada. Isso faz com que elas se preocupem com a forma de se comportar e comunicar para não gerar mal-estar ao outro. São pessoas atenciosas, argutas, abundantes e, geralmente, promovem o bem-estar. Já outras, pela dificuldade em ler o outro, acabam desenvolvendo um pragmatismo. Não se preocupam muito se estão magoando o outro, querem “dar o recado” e pronto. São pouco desenvolvidas na inteligência interpessoal.
Aos que interessam avançar emocionalmente nesse quesito, seguem algumas atitudes que deixam o indivíduo abundante:
- Saber ouvir: ouvir com atenção e sem interrupção, além de educado e respeitoso, traz ainda grande aprendizado. É muito desagradável manter uma conversa sendo interrompido. Ouvir implica dedicar-se ao interlocutor por inteiro. Não cabendo a fala: “pode falar que estou ouvindo” (enquanto faz outra atividade).
- Cumprimentar as pessoas (se possível, pelo nome): muitos dizem “sou péssimo para lembrar nomes”. Na verdade, essa é uma dificuldade geral, porém, se prestarmos atenção, há chances de diminuir essa dificuldade. Muitos não prestam atenção nem no nome nem no assunto. Praticam o presenteísmo: o corpo está lá, mas a cabeça, divagando.
- Comunicação não violenta: comunicar-se com doçura é um talento que deveria ser almejado por todos. A truculência na comunicação, além de não resolver, ainda dissemina o mal-estar. O curioso é que quem pratica a comunicação violenta não gosta de recebê-la.
- Evitar frases desnecessárias, tais como: “você está com cara de cansado”, “você está magro demais”, “você está gordo”, “você é doido”. Todos esses julgamentos podem ser evitados tanto por educação quanto pelo seu teor inútil.
Evitar frases desnecessárias, tais como: “você está com cara de cansado”, “você está magro demais”, “você está gordo”, “você é doido”. Todos esses julgamentos podem ser evitados tanto por educação quanto pelo seu teor inútil
- Dar o mérito ao outro: poucos conseguem exaltar o outro. Às vezes exaltam, mas arrumam uma brecha para se autoexaltarem também. “Você brilhou, mas se não fosse eu para te ajudar...”.
- Elogiar: outro dia recebi uma mensagem pela rede social que dizia: “É mais fácil o capeta falar que eu estou bonita do que meu marido me elogiar”. Muitos sabem criticar, poucos sabem elogiar. Evoluir consiste em trabalhar para inverter esse hábito</CW>.
- Ser pontual: chegar no horário demonstra respeito ao outro.
- Cumprir combinados: ninguém é obrigado a combinar, mas se combinou, cumpra. O que não dá para fazer é algo que foi combinado a dois ser descombinado por um. Pessoas honestas, quando não dão conta de cumprir o que acordaram, dão logo jeito de comunicar a outra parte envolvida.
Ficar em silêncio pode ser a atitude mais “fácil”, mas também é a mais covarde.
Essas são algumas atitudes que não requerem dinheiro, mas só são possíveis para quem é rico.