Uma pesquisa feita em 2019 pela Global Happiness Study, ou Estudo Global da Felicidade, mostrou que os brasileiros diminuíram o grau de felicidade em 12 pontos.
Em 2018 a pesquisa apresentou que 73% dos entrevistados se consideravam felizes. Já em 2019 esse percentual caiu para 61%. O interessante foi que, em termos gerais, ou seja, em 28 países do mundo, esse índice de felicidade também caiu de 70% para 64%.
Mas, afinal de contas, o que faz as pessoas felizes?
Para os entrevistados, o que mais influenciou foram os seguintes fatores, nessa ordem de importância:
1- Saúde e bem-estar: Conseguimos maior sensação de bem-estar através de hábitos saudáveis. Não há como evitar doenças que aparecem ao longo da vida, porém é possível evitar ressaca causada pelo excesso de bebida, tosse derivada do cigarro, problemas intestinais frutos da má alimentação e assim por diante. Sabemos que uma mente equilibrada só funciona num corpo saudável.
2- Emprego (que tenha satisfação): O ambiente profissional afeta diretamente a saúde mental de um indivíduo. Trabalhar num ambiente hostil onde não se pode confiar no colega ao lado é muito desgastante emocionalmente. Além disso, algumas empresas estimulam a competitividade doentia para tirar proveito disso e acabam criando um clima organizacional tóxico, propício para disputa e inimizades. Quem vive submetido a esse clima organizacional, sem perspectiva de mudança e ainda mal remunerado, acaba adoecendo: deprime, aumenta a ansiedade, irritabilidade, desânimo com a vida, cansaço crônico, busca fuga em “anestesias” como droga, álcool, compras, mas nada disso resolve a situação. Aliás, piora. É importante ficar atento e dar à saúde psíquica a mesma importância que à carreira.
3- Sentir que a vida faz sentido: Existe um contrato social tomado de pressões e condicionamentos. Muitas vezes, para nos enquadrarmos nos moldes impostos, suprimimos nossa essência. Em função disso, é importante fazer, de modo contínuo, uma verificação honesta ao código íntimo de conduta; ele nos apontará o caminho fora do “piloto automático”. A sociedade costuma cobrar uma postura padrão daqueles que agem diferente da maioria. Querem um comportamento igual ao de “todo mundo”. É como se todos tivessem com a razão e quem não está de acordo estivesse errado. Pensar assim não passa de uma forma impositiva de dominação da forma de ser e viver das outras pessoas. A vida passa a ter maior sentido quando vivemos de acordo com nossas convicções.
4- Sentir que tem domínio sobre a própria vida (emoções, dinheiro, bem-estar): A autonomia material e emocional determina muito a sensação de bem-estar. Devemos lutar para que ambas sejam atingidas; isso aumentará sobremaneira nosso combustível para a vida: a autoestima.
5- Relacionamento afetivo: Ter um casamento não garante nossa felicidade, porém ter uma relação doentia é destruidor para a saúde física e psíquica.
Como anda seu índice de felicidade?