Muito se fala sobre inteligência emocional, e, cada vez mais, estamos convencidos da importância dela em nossa vida. Ser um indivíduo inteligente emocional significa ter a capacidade de gerir as próprias emoções e também reconhecê-las nos outros. Com isso, é possível pensar, sentir e agir de forma consciente. É estar no comando e não se deixar ser comandado por sentimentos e emoções.
Muitas pessoas frias, se acham inteligentes emocionais. Se equivocam. Ser inteligente significa dominar aquilo que o domina de forma serena e equilibrada.
Agir com inteligência emocional traz uma série de benefícios, tais como: facilidade de relacionamento, maior resiliência, facilidade para lidar com pessoas difíceis, paciência e sobretudo equilíbrio. Uma pessoa será mais bem sucedida emocionalmente quanto melhor ela conseguir gerenciar de maneira madura as emoções, tanto as próprias, quanto as alheias.
É importante saber que a inteligência emocional é composta por duas inteligências: interpessoal e intrapessoal. Inteligência Interpessoal é a habilidade de uma pessoa em se relacionar bem com as demais. E compões duas categorias:
1- Reconhecimento das emoções do outro: Está diretamente ligada à empatia e tem a ver com a capacidade de interpretar as intenções, motivações e desejos do outro. Parece fácil, mas não é. Tendemos a medir o outro à partir da nossa própria régua. Essa autoreferência acaba nos impedindo de fazer uma interpretação correta.
2- Habilidade relacional: Trata-se da competência para interagir de maneira natural com vários tipos de pessoas. Quanto maior a habilidade relacional, maior a presença de uma pessoa.
Já a Inteligência Intrapessoal é a capacidade que temos de lidar com as nossas próprias emoções. Tem a ver com o reconhecimento, domínio e controle daquilo que sentimos. É o domínio de si mesmo. Três categorias compõem essa inteligência:
1- Autoconhecimento emocional: É se autoconhecendo que o indivíduo identifica hábitos inconscientes e consegue administrá-los. Dessa forma, é possível identificar a auto sabotagem e criar mecanismos para não cair nas próprias armadilhas e ser inimigo de si mesmo.
2- Controle emocional: Essa etapa só é possível a partir do autoconhecimento. Não conseguimos controlar aquilo que não conhecemos. Quando nos conhecemos conseguimos gerir com mais competência nossas emoções. Isso implica em conseguir conter impulsos, dominar vícios, medos e inseguranças.
3- Automotivação: Isso significa que a combustão do sentimento que nos move deve acontecer de dentro para fora independente das condições adversas.
Aos que desejam avançar e obter maior inteligência emocional é necessário ter em mente que é preciso assumir a responsabilidade por todas as coisas que acontecem em nossa vida. Não culpar terceiros, nem tão pouco se vitimizar pelas circunstâncias. A isso se dá o nome de autorresponsabilidade; a base dessa competência.