“Escolha um trabalho que goste e não terás que trabalhar nenhum dia da tua vida”, Confúcio. Mas será que isso é uma realidade possível para todos?
Desde novos ouvimos dizer que o trabalho dignifica o homem, e disso não tenho dúvidas - mas vêm de lá também grandes dores. Tendo em vista a importância disso em nossa vida, vale a pena analisarmos com cautela qual a relação que temos com nosso trabalho.
Penso que existem cinco grandes grupos de pessoas:
O primeiro são aquelas que FAZEM O QUE AMAM: essas pertencem a um pequeno grupo de privilegiados que conseguem ganhar dinheiro com algo que fazem com facilidade e lhes gera grande prazer. Um bom exemplo são pessoas que tocam um instrumento, as que amam cozinhar, as que têm habilidades manuais como artesãos e artistas de uma forma geral. O problema é que nem sempre é possível fazer com que seu talento atinja uma fonte de renda satisfatória, por isso penso que nesse grupo está uma fatia pequena da população.
O segundo grupo são as pessoas que AMAM O QUE FAZEM: a diferença desse grupo para o anterior é que aqui não existia uma paixão preexistente, ela foi acontecendo na medida em que o trabalho foi se desenvolvendo. Muito são os casos de pessoas que entraram num emprego sem saber exatamente o que iriam executar e com o passar do tempo foram conhecendo a função, aprimorando suas habilidades e desenvolvendo um grande amor por aquilo. Falam do seu trabalho com grande admiração e mesmo se mudarem de empresa querem continuar trabalhando com aquilo ou algo afim.
O terceiro grupo são os NEUTROS: não amam nem desamam, mas veem o trabalho como uma mera fonte de sustento. Nitidamente não se percebe uma paixão pela atividade exercida, mas também não há um desgosto. Essa neutralidade permite que essas pessoas consigam trabalhar a vida toda até se aposentarem sem que o trabalho seja um problema na vida delas.
O quarto grupo são os INSATISFEITOS: mas não me refiro a uma insatisfação momentânea, fruto de um ambiente turbulento de trabalho, mas sim àquela que deriva da profissão que possuem. Vivem num duelo mental, mesclando entre o sentimento de culpa por terem se formado em uma faculdade onde investiram tempo e dinheiro e o medo de começar do zero em outra profissão. Tentam se convencer de que trabalhar na própria profissão é o melhor a se fazer e nessa luta seguem arrastando essa tristeza por anos, quiçá uma vida toda.
O quinto grupo, e o pior deles, é formado por pessoas que ODEIAM O QUE FAZEM: aqui nem há espaço para diálogos mentais de convencimento, há de fato uma constatação da repulsa em relação ao trabalho. O problema desse grupo, assim como o anterior, é que, de uma maneira geral, não se pode largar tudo e abrir mão do salário recebido. Além disso, muitos não sabem exatamente o que querem fazer ou quando sabem sentem medo de ousar. Com isso, permanecem estagnados sem tomarem uma decisão e fazendo com que aquilo se torne um grande desgosto na vida delas. Sofrem muito quando estão a caminho do trabalho, contam as horas para terminar o dia, reclamam muito, sentem um grande desconforto com tudo e até adoecem fruto da desarmonia toda.
É verdade que nem sempre conseguimos pertencer ao primeiro grupo mas, nos cabe lutar para que, caso estivermos nos dois últimos, essa realidade seja mudada. Afinal de contas, passamos a maior parte da nossa vida no trabalho, que seja então mais fonte de realização e prazer do que de tristeza para nossa vida.
Desde novos ouvimos dizer que o trabalho dignifica o homem, e disso não tenho dúvidas - mas vêm de lá também grandes dores. Tendo em vista a importância disso em nossa vida, vale a pena analisarmos com cautela qual a relação que temos com nosso trabalho.
Penso que existem cinco grandes grupos de pessoas:
O primeiro são aquelas que FAZEM O QUE AMAM: essas pertencem a um pequeno grupo de privilegiados que conseguem ganhar dinheiro com algo que fazem com facilidade e lhes gera grande prazer. Um bom exemplo são pessoas que tocam um instrumento, as que amam cozinhar, as que têm habilidades manuais como artesãos e artistas de uma forma geral. O problema é que nem sempre é possível fazer com que seu talento atinja uma fonte de renda satisfatória, por isso penso que nesse grupo está uma fatia pequena da população.
O segundo grupo são as pessoas que AMAM O QUE FAZEM: a diferença desse grupo para o anterior é que aqui não existia uma paixão preexistente, ela foi acontecendo na medida em que o trabalho foi se desenvolvendo. Muito são os casos de pessoas que entraram num emprego sem saber exatamente o que iriam executar e com o passar do tempo foram conhecendo a função, aprimorando suas habilidades e desenvolvendo um grande amor por aquilo. Falam do seu trabalho com grande admiração e mesmo se mudarem de empresa querem continuar trabalhando com aquilo ou algo afim.
O terceiro grupo são os NEUTROS: não amam nem desamam, mas veem o trabalho como uma mera fonte de sustento. Nitidamente não se percebe uma paixão pela atividade exercida, mas também não há um desgosto. Essa neutralidade permite que essas pessoas consigam trabalhar a vida toda até se aposentarem sem que o trabalho seja um problema na vida delas.
O quarto grupo são os INSATISFEITOS: mas não me refiro a uma insatisfação momentânea, fruto de um ambiente turbulento de trabalho, mas sim àquela que deriva da profissão que possuem. Vivem num duelo mental, mesclando entre o sentimento de culpa por terem se formado em uma faculdade onde investiram tempo e dinheiro e o medo de começar do zero em outra profissão. Tentam se convencer de que trabalhar na própria profissão é o melhor a se fazer e nessa luta seguem arrastando essa tristeza por anos, quiçá uma vida toda.
O quinto grupo, e o pior deles, é formado por pessoas que ODEIAM O QUE FAZEM: aqui nem há espaço para diálogos mentais de convencimento, há de fato uma constatação da repulsa em relação ao trabalho. O problema desse grupo, assim como o anterior, é que, de uma maneira geral, não se pode largar tudo e abrir mão do salário recebido. Além disso, muitos não sabem exatamente o que querem fazer ou quando sabem sentem medo de ousar. Com isso, permanecem estagnados sem tomarem uma decisão e fazendo com que aquilo se torne um grande desgosto na vida delas. Sofrem muito quando estão a caminho do trabalho, contam as horas para terminar o dia, reclamam muito, sentem um grande desconforto com tudo e até adoecem fruto da desarmonia toda.
É verdade que nem sempre conseguimos pertencer ao primeiro grupo mas, nos cabe lutar para que, caso estivermos nos dois últimos, essa realidade seja mudada. Afinal de contas, passamos a maior parte da nossa vida no trabalho, que seja então mais fonte de realização e prazer do que de tristeza para nossa vida.