Dezembro é um mês propício para refletir sobre a vida, fazer um ajuste nas metas e adequar aquilo que não se concretizou no ano anterior.
Somos estimulados, desde novos, a ter em mente objetivos de natureza material. Almejamos aumentar os ganhos, viajar, comprar ou trocar o carro, mudar de emprego, economizar dinheiro, comprar um imóvel, entre outras coisas. Direcionamos nossos esforços para a área material e esquecemos de ter metas emocionais.
Essa semana li uma mensagem que trazia os seguintes dizeres:
“Interprete corretamente a frase de Juvenal: “mente sã – corpo são”.
Não é a mente que depende da saúde do corpo.
Ao contrário, é o corpo sadio que depende da mente sadia.
Quando o espírito está perfeitamente equilibrado, não há enfermidades que nos ataquem.
Cuide de sua mente, para que a saúde se reflita em todo o seu corpo.”
Cuidar da mente significa considerar nossas emoções como nosso maior patrimônio. Muito é dito sobre isso, mas na prática, nem sempre percebemos as pessoas determinadas às conquistas dessa natureza. Evoluir emocionalmente implica em:
- Sermos pessoas mais serenas e resilientes frente as dificuldades da vida;
- Abandonar a necessidade de controle;
- Deixar de lado o hábito da comparação e da fofoca;
- Se autoresponsar pelas escolhas;
- Aceitar com docilidade as dores que a vida forçosamente nos impões;
- Lidar melhor com as frustrações;
- Conseguir controlar os impulsos;
- Confiar mais em si e menos no julgamento do outro;
- Vencer vícios;
- Ser menos crítico e mais realizador;
- Eliminar condutas autodestrutivas e substitui-las por condutas construtivas;
- Conseguir se posicionar e dizer “não” quando necessário;
- Não se acomodar em “zonas de desconforto”: situações de sofrimento e dor;
- Conseguir se distanciar de pessoas tóxicas;
- Aumentar o amor próprio e a autoestima;
Fazer um balanço de final de ano e concluir que conseguiu bater as metas materiais é muito gratificante, contudo, mais gratificante ainda, é fechar o ano mais evoluído interiormente.
Ter metas emocionais é tão ou mais importante que metas materiais, visto que, em termos de satisfação, não há dinheiro que pague isso.