BRASÍLIA - A um mês meio das eleições presidenciais no Equador, a Assembleia Nacional (Parlamento) do país vota nesta quarta-feira (2) o pedido de licença apresentado pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, que tenta a reeleição. Com o pleito marcado para 17 de fevereiro, Correa quer ficar de licença de 15 de janeiro a 14 de fevereiro. Segundo ele, necessita de tempo para se dedicar à campanha. Correa apresentou o pedido ao Parlamento no último dia 19. Se for autorizada a licença, assumirá o poder o vice-presidente da República do Equador, Lenin Moreno. Segundo Correa, a licença é fundamental para evitar suspeitas e proteger a legitimidade do processo eleitoral. Apontado como favorito nas pesquisas de intenções de voto, Correa disputa as eleições com Lúcio Gutiérrez (Sociedade Patriótica), Álvaro Noboa (Prian), Nelson Zavala (PRE), Alberto Acosta (UPI), Guillermo Lasso (Creo) e Mauricio Rodas (Suma). No Equador, as eleições presidenciais podem ocorrer em dois turnos – 17 de fevereiro e 7 de abril. Há ainda eleições para escolher 137 integrantes da Assembleia Nacional e cinco para o Parlamento Andino.