Passageiros enfrentam atrasos pelo quarto dia seguido em Guarulhos

Estadão Conteúdo
Publicado em 16/12/2018 às 18:04.Atualizado em 05/09/2021 às 15:36.

Pelo quarto dia consecutivo, passageiros encontram transtornos no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Cerca de 15,5% dos aviões que partiram ou chegaram ao Aeroporto Internacional registraram atraso de pelo menos 30 minutos neste domingo (16). Um voo também foi cancelado.

Balanço da GRU Airport, concessionária responsável por administrar o aeroporto, aponta que 43 das 199 partidas, ou 21,6%, saíram após o horário previsto. Já 18 das 194 chegadas previstas foram afetadas - o índice representa 9,3% do total.

A maioria dos problemas aconteceu em voos domésticos. Foram 43 atrasos, na soma de embarques e pousos, ante 18 notificações de voos internacionais. Os dados da GRU Airport são referentes ao período entre meia-noite e 16 horas.

Segundo a concessionária, Cumbica funcionam normalmente e os atrasos seriam reflexo na operação das companhia aéreas após as chuvas que atingiram a capital e a Grande São Paulo na última quinta-feira, 13. Nas redes sociais, usuários reclamaram dos transtornos.

"Aeroporto de Guarulhos com 'problemas de decolagens e aterrissagens por causa da chuva e neblina de quinta-feira passada'. E ninguém interroga as 'autoridades', afinal hoje é domingo, não há chuva e nem neblina. 'Efeito cascata é a alegação'??? ", publicou @jaime_Villanova, no Twitter. "Já estou com 30min de atraso pra sair de Guarulhos via Tam. Dizem q tá o ó do borogodó no controle aéreo aqui...", comentou @my_own_chãos.

No sábado, 15, de 219 desembarques previstos, 20 foram cancelados (9,1%) e 36 atrasaram (18,1%). Já de 204 partidas houve 16 cancelamentos (7,8%) e 69 atrasos (36,7%).

Simultâneo

Na quinta, Cumbica iniciou um novo procedimento que permite pousos e decolagens simultâneos em períodos em que as condições meteorológicas estiverem favoráveis. Inspirado em modelo do Aeroporto de São Francisco, nos Estados Unidos, o projeto Agile GRU começou teria como objetivo melhorar o fluxo de aeronaves.

A estimativa é de que a Operação Segregada sob Condições Meteorológicas Visuais (VCM), como o procedimento é chamado, funcione em 75% do tempo de operação do aeroporto. O porcentual se refere à média dos períodos em que há condições visuais para pousos e decolagem.

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