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Mesmo com a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que os funcionários da Petrobras deveriam voltar ao trabalho, os petroleiros mantêm os protestos na porta da Refinaria Gabriel Passos. Na manhã desta sexta-feira (1º), os trabalhadores realizam uma assembleia para definir os próximos passos da mobilização.
O protesto ganhou, mais uma vez, a adesão de integrantes de movimentos sociais. Professores da educação infantil da rede municipal de Belo Horizonte, em greve desde abril, marcaram presença novamente na manifestação dos petroleiros.
Os funcionários da Petrobras querem a redução do preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a retomada da produção nas refinarias, o fim das importações e pela saída de Pedro Parente da presidência da empresa.
A continuidade do movimento vai na contramão da orientação dada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). O órgão recomendou a suspensão da greve após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aumentar a multa diária de R$ 500 mil para R$ 2 milhões. O TST também autorizou que a Polícia Federal investigue os sindicatos envolvidos. Apesar da recomendação, a FUP defendeu a legitimidade da greve e considerou equivocada a decisão do Tribunal.