“Pi-ca-re-ta-gens” na pintura

Publicado em 20/06/2016 às 14:03.Atualizado em 16/11/2021 às 03:58.

Ao se comprar um carro zero km, deve-se prestar muita atenção em sua pintura, para evitar problemas no futuro.

Em primeiro lugar, jamais aceitar qualquer tipo de reparo na concessionária caso o carro tenha vindo com algum arranhão ou amassado, por menor que seja. Simplesmente porque oficina nenhuma de marca nenhuma do mundo é capaz de pintar um automóvel com a mesma qualidade da fábrica na linha de montagem. Pode se aproximar, mas perfeição não existe. Pode não ter problema no futuro, mas sempre existe o risco de, passados alguns meses, surgir uma diferença entre a pintura original e o local reparado pela concessionária.

Outra dúvida do dono do carro é aceitar ou não o serviço especial de “proteção” da pintura oferecido pela maioria das concessionárias, que não perdem a chance de faturar algum...

Este tratamento da pintura se chamava de polimento. Mas atualmente é mais sofisticado e ganhou denominações também mais “chiques” como vitrificação, polimerização, espelhamento  e outras. Aliás, a sofisticação já subiu mais um nível recentemente e existe um método ainda mais moderno que faz uso da nanotecnologia, que deixa a pintura repelente à agua. O carro não fica molhado quando chove...

Todos estes serviços são importantes e devem ser realizados, mas unicamente depois que o carro já  rodou dois ou três anos. Quando a pintura começa a dar sinais de cansaço, de perder o brilho original. Ou em prazos menores quando o carro é submetido com frequência às intempéries climáticas como sol, chuva, etc. Se fica o dia inteiro estacionado ou durante a noite) na rua.

O que  não se deve autorizar é a execução deste serviço quando o carro está novo, ainda zero km. Simplesmente porque a pintura de fábrica já recebe uma proteção, um verniz superficial exatamente para protegê-la. Ora, a primeira operação destas empresas que oferecem o serviço é lixar a pintura original para aplicar seu produto. Passou a lixa, a proteção da fábrica já era...

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