A quinta-feira (3) marca o início dos trabalhos de transição entre o atual governo e a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), reuniu com o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), e o senador eleito, Wellington Dias (PT-PI), para discutir formas de adequar a proposta orçamentária de 2023 com as promessas de campanha feitas pelo novo presidente. A reunião aconteceu na sede do MDB e marcou a entrada do partido para integrar a comissão de transição para o governo Lula.

Segundo publicado pelo G1, também participaram da audiência a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante, os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Jean Paul Prates (PT-RN), Fabiano Contarato (PT-ES), Confúcio Moura (MDB-RO) e os deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG), Enio Verri (PT-PR), Rui Falcão (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS).

O novo governo tem pressa para adequar o orçamento às suas propostas. Aumento para os servidores públicos e reajuste na tabela do imposto de renda, isentando, por exemplo, quem ganha até R$ 5 mil, são algumas delas. Outro ponto visado pelo novo governo é manter o Auxilio Brasil em R$ 600 e conceder um ganho acima da inflação para o salário mínimo. Essas promessas não estavam previstas no projeto orçamentário enviado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para 2023. 

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