(Divulgação / Hugo Cordeiro / PSDB )
O candidato ao governo de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) se reuniu neste sábado (25) com jovens que participaram ou integram programas sociais destinados a esse público, como o Fica Vivo, que tem o objetivo de prevenir a criminalidade no Estado e oferece atividades como oficinas de arte, esportes e cultura para adolescentes em periferias. O encontro ocorreu no Comitê do partido, na região Centro-Sul da capital mineira.
Os jovens pediram mais investimentos para os programas e a retomada de alguns projetos que foram descontinuados, como o Reinventando o Ensino Médio, que ofertava disciplinas de empregabilidade no sexto horário nas escolas estaduais. Eles também afirmaram que muitas iniciativas foram sucateadas.
O senador garantiu que o Fica Vivo e o Plug Minas, que capacita profissionalmente jovens em situação de vulnerabilidade social, serão prioridade, caso seja eleito, e que buscará recursos para restauração das propostas na iniciativa privada. “O Fica Vivo tem que voltar para a sua concepção. Falta dinheiro nesse momento, mas vamos atrás da parceria privada, o mundo empresarial tem interesse em fazê-lo. Com isso, poderemos expandir permanentemente”, disse.
Conversar com participantes e avaliar o retorno dos programas que hoje são mantidos e dos que deixaram de existir será, segundo Anastasia, o primeiro passo para identificar falhas do passado. A intenção é aprimorar e integrar as iniciativas por meio de parcerias com o setor privado.
Reparação
Anastasia reforçou ainda que a prioridade é “colocar a casa em ordem”, se referindo à crise econômica que Minas Gerais tem enfrentado, inclusive escalonando salários de funcionários públicos. “Vamos devolver ao Estado as condições de funcionamento. A casa hoje não paga os salários dos funcionários, não está pagando as prefeituras o dinheiro do ICMS”, afirmou.
O novo governo só será exitoso, na visão do candidato, caso adote medidas inovadoras e distintas do padrão que tem sido praticado no Estado. Ele afirmou que cortará o número de secretarias, mas não quis detalhar quais as propostas de mudança.
“Quero formar um governo extremamente inovador, mas não posso, nesse momento, fornecer munição aos outros. Podem ter certeza que será um muito criativo porque se seguirmos a cartilha do dia a dia dificilmente vamos sair dessa crise”.