Os manifestantes que ocupavam a Câmara Municipal de Belo Horizonte, desde o dia 1º agosto, começaram a deixar o prédio na manhã desta quinta-feira (7). O grupo alega que decidiu pela desocupação uma vez que o movimento já teve ganhos políticos. Um deles é a marcação de uma audiência pública para discutir o programa de metas da cidade no triênio 2013-2016.

A decisão de deixar a sede do Legislativo da capital mineira vem poucas horas depois da Justiça acatar o pedido de reintegração imediata do prédio, feito pelo presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB). O parlamentar defendeu que a ocupação, da forma como vinha sendo feita, estava prejudicando os trabalhos da Casa. O grupo de ocupantes por sua vez diz que não chegou a ser notificado sobre a determinação judicial.

Nessa quarta-feira, o juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3ª Vara da Fazenda Municipal de Belo Horizonte, concedeu a medida liminar para a desocupação da Câmara, sob pena de multa diária de R$ 500 para cada manifestante que descumprir a ordem. O magistrado também estipulou que as manifestações devem se restringir apenas aos locais destinados ao público, no horário de expediente.

Além disso, a determinação prevê o reforço polícial para segurança do Legislativo. A medida cabe recurso. Os manifestantes não descartam uma nova ocupação.

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