(CNN/Reprodução)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à presidência da República, participou de entrevista ao canal CNN na noite desta segunda-feira (12).
Simone Tebet (MDB), Luiz Felipe D’Avila (Novo), Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (União Brasil) já foram ouvidos, entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro. Jair Bolsonaro (PL) recusou o convite de comparecer à entrevista.
Questionado pelo jornalista William Waack sobre corrupção, Lula respondeu que “a culpa foi nossa, que criamos mecanismos para investigar a corrupção.”
Na sua fala, o candidato também alfinetou o atual presidente dizendo que “não criamos sigilo de 100 anos e nem jogamos nada para debaixo do tapete.”
O petista aproveitou para disparar críticas ao principal rival na corrida pelo Palácio do Planalto. “Estamos em um país no qual o ministro da Saúde monta um esquema para roubar dinheiro da vacina e não se investiga. No qual o presidente não explica porque comprou imóveis em dinheiro vivo”, destacou.
Lula também declarou ainda que “o Portal da Transparência e a Lei de Acesso à Informação não funcionam mais no país.” E afirmou que caso seja eleito isso vai ser diferente.
“As pessoas podem ter certeza de que a corrupção continuará sendo investigada e punida e os mecanismos de transparência continuarão funcionando. As pessoas vão saber até a cor do papel higiênico que o presidente usa”, disse.
O candidato também ressaltou que sua inocência já foi comprovada. “Fui absolvido em 26 processos pela Suprema Corte e na ONU, em 1ª e 2ª instâncias. Algumas pessoas não querem reconhecer, porque preferem continuar acreditando em mentiras”, criticou.
Por fim, Luiz Inácio criticou a forma como os casos de corrupção na Petrobras foram conduzidos. “A delação premiada fez com que muita gente ficasse rico. O processo poderia ser mais sério se não fosse feito por um juiz pilantra e que me prendeu para que eu não disputasse as eleições de 2018”, declarou..
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