Discurso final

Bolsonaro cita ideologia de gênero, aborto, MST e religião em considerações finais

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
16/10/2022 às 22:29.
Atualizado em 16/10/2022 às 23:43

(Reprodução / TV Bandeirantes)

Após menos de duas horas de debate, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) iniciou suas considerações finais. Durante discurso na noite deste domingo (16), nos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo, Bolsonaro condenou o aborto e a ideologia de gênero. Também citou liberdade de expressão, país sem drogas, defendeu a propriedade privada e o direito à legítima defesa como referência do seu governo, caso reeleito. 

O candidato do PL iniciou sua fala defendendo a liberdade de expressão, mas sem citar medidas para a manutenção do direito. “Primeiro eu quero um país livre, onde seja respeitada a liberdade de expressão”, disse. 

Em seguida, Bolsonaro disse que defenderá um país seguro, com emprego e sem ideologia de gênero nas escolas.

“Um país onde você pode ir com segurança para casa, possa trabalhar, possa ter a certeza que seu filho vai para escola e não vai ser ensinado coisas que os pais não querem em casa, a tal da ideologia de gênero. Não queremos que os nossos filhos frequentem o mesmo banheiro”, afirmou, citando suposta proposta de Lula. 

Alvo de ataques do presidente , os sanitários criados com o objetivo, entre outros, de acolher a população trans viraram alvo de fake news em redes sociais durante a campanha eleitoral. As peças afirmam que Lula iria implantar a iniciativa em escolas de educação infantil.

No entanto, a campanha do petista publicou em seu site um texto para negar que ele tivesse essa intenção."Lula é a favor de banheiros separados", diz uma peça do petista.

Drogas, aborto e ataque ao MST

Em seguida, Bolsonaro disse que, ao contrário do adversário, ele quer um país livre das drogas. “Nós queremos um país sem drogas, o lado de lá quer liberar as drogas.Somente uma pessoa que não sabe a dor de um pai e de uma mãe sabe o que é ter um filho no mundo das drogas”, ressaltou. 

“Nós somos cristãos em 90%. Nós respeitamos a vida desde a sua concepção, não ao aborto; a propriedade privada, não o MST invadindo terras. Respeito ao homem do campo e pelo direito à legítima defesa“, continuou.

Por fim, Bolsonaro alfinetou o adversário insinuando que o governo de Lula seria de corrupção e desrespeito religioso. “Esse é o país que nós queremos e não o país do retrocesso, da corrupção, da roubalheira e do desrespeito para com as religiões”, finalizou. 

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