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Bolsonaro e Padre Kelmon se juntam para criticar Lei Rouanet e política cultural no Brasil

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
Publicado em 30/09/2022 às 01:25.Atualizado em 30/09/2022 às 01:29.
Bolsonaro sobre cenas de nudez em peças teatrais: Isso não é cultura. É um desrespeito com a família, depravação" (TV Globo / Reprodução)
Bolsonaro sobre cenas de nudez em peças teatrais: Isso não é cultura. É um desrespeito com a família, depravação" (TV Globo / Reprodução)

Os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Padre Kelmon (PTB) se uniram para fazer críticas à Lei Rouanet e questionar a destinação de recursos públicos à cultura feita em governos anteriores.

“Nós temos que investir melhor para que a cultura faça o Brasil ser respeitado e valorizado lá fora e não achincalhado, como eu vi, por causa de atos imorais com o corpo humano” disse Kelmon referindo-se a peças em que os atores se encenam trechos sem roupas.

“Isso não é cultura. É um desrespeito com a família, depravação”, disse Jair Bolsonaro.

O Padre Kelmon concluiu dizendo que os recursos públicos devem ser destinados a artistas de rua e não “desviado” para quem não precisa.

A Lei Rouanet foi criada em 1991, durante o governo de Fernando Collor, e não utiliza recursos diretos do governo. A legislação permite que pessoas e empresas destinem parte do imposto de renda para artistas e peças pré-selecionadas pelo governo federal.

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